Quase todas as principais instituições deram metas de preço acima de 150.000 dólares para o final de 2025, com uma expectativa média de 170.000 dólares, implicando uma valorização superior a 200% ao longo do ano. Por exemplo, Tom Lee (Fundstrat) falou publicamente sobre uma meta de 250.000 dólares, HCWainwright prevê uma meta de 225.000 dólares para o final do ano, e VanEck também estabeleceu uma meta de 180.000 dólares. Essas previsões mais agressivas têm uma margem de erro superior a 80%.
Armadilha do consenso. Quando 90% dos analistas falam sobre o "fluxo de ETF", esse fator positivo já foi amplamente reconhecido pelo mercado e refletido antecipadamente nos preços (price in). O fluxo de ETF ao longo do ano ficou aquém do esperado, e as instituições ignoraram a característica do ETF como um canal bidirecional, fazendo com que, em uma mudança de mercado, ele se torne uma "autoestrada" para a fuga de capitais.
Cegueira na liquidez e julgamento equivocado de atributos de ativos. O mercado há muito tempo compara o BTC a "ouro digital" ou ativo de proteção, mas na realidade, o desempenho do Bitcoin é mais semelhante a ações de alta beta extremamente sensíveis à liquidez. Em ambientes de altas taxas de juros, o apelo de ativos como o Bitcoin, que não geram rendimento, diminui sistematicamente, pois seu valor depende totalmente de "alguém disposto a comprar a um preço mais alto no futuro", e a alta taxa de retorno livre de risco aumenta significativamente o custo de oportunidade dos investidores.
Conflito de interesses e viés estrutural. As maiores previsões tendem a vir de instituições de topo como VanEck, Standard Chartered, que são emissores de ETF, provedores de serviços de custódia ou atendem clientes que possuem ativos de criptomoeda. Para esses stakeholders, publicar relatórios pessimistas equivale a "prejudicar seu próprio ganha-pão". Além disso, previsões mais radicais tendem a obter maior exposição na mídia e cliques, o que também é uma estratégia de negócio.
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Quase todas as principais instituições deram metas de preço acima de 150.000 dólares para o final de 2025, com uma expectativa média de 170.000 dólares, implicando uma valorização superior a 200% ao longo do ano. Por exemplo, Tom Lee (Fundstrat) falou publicamente sobre uma meta de 250.000 dólares, HCWainwright prevê uma meta de 225.000 dólares para o final do ano, e VanEck também estabeleceu uma meta de 180.000 dólares. Essas previsões mais agressivas têm uma margem de erro superior a 80%.
Armadilha do consenso.
Quando 90% dos analistas falam sobre o "fluxo de ETF", esse fator positivo já foi amplamente reconhecido pelo mercado e refletido antecipadamente nos preços (price in). O fluxo de ETF ao longo do ano ficou aquém do esperado, e as instituições ignoraram a característica do ETF como um canal bidirecional, fazendo com que, em uma mudança de mercado, ele se torne uma "autoestrada" para a fuga de capitais.
Cegueira na liquidez e julgamento equivocado de atributos de ativos.
O mercado há muito tempo compara o BTC a "ouro digital" ou ativo de proteção, mas na realidade, o desempenho do Bitcoin é mais semelhante a ações de alta beta extremamente sensíveis à liquidez. Em ambientes de altas taxas de juros, o apelo de ativos como o Bitcoin, que não geram rendimento, diminui sistematicamente, pois seu valor depende totalmente de "alguém disposto a comprar a um preço mais alto no futuro", e a alta taxa de retorno livre de risco aumenta significativamente o custo de oportunidade dos investidores.
Conflito de interesses e viés estrutural.
As maiores previsões tendem a vir de instituições de topo como VanEck, Standard Chartered, que são emissores de ETF, provedores de serviços de custódia ou atendem clientes que possuem ativos de criptomoeda. Para esses stakeholders, publicar relatórios pessimistas equivale a "prejudicar seu próprio ganha-pão". Além disso, previsões mais radicais tendem a obter maior exposição na mídia e cliques, o que também é uma estratégia de negócio.