Os Planos de Moeda Digital do Brasil Mudam-se de Blockchain numa Implementação em Duas Fases até 2026
O banco central do Brasil fez uma mudança estratégica significativa relativamente à sua iniciativa de moeda digital. De acordo com relatos de 9 de agosto, o projeto Drex—a moeda digital do banco central do país (CBDC)—vai reduzir substancialmente a sua dependência de infraestrutura blockchain, com a primeira fase de implementação prevista para o próximo ano e a implementação total direcionada para 2026.
**Implementação por Fases e Recalibração Técnica**
Fabio Araujo, responsável pela iniciativa de desenvolvimento do Drex no banco central do Brasil, confirmou que a estratégia de implementação foi reestruturada em duas fases distintas. O lançamento inicial dará prioridade à arquitetura centralizada, deixando de lado as capacidades distribuídas e descentralizadas que caracterizaram os testes de protótipos anteriores. Esta fase fundamental estabelece a infraestrutura do aplicativo CBDC sem recursos complexos de tokenização.
A segunda fase, que se estende até 2026 e além, irá então integrar progressivamente funcionalidades de blockchain e protocolos de tokenização aprimorados. Esta metodologia por etapas representa uma mudança da visão original, que enfatizava a tecnologia de livro razão distribuído desde o início.
**Implicações para a Tecnologia da Plataforma**
A mudança na arquitetura levanta questões sobre o roteiro técnico previamente estabelecido. Hyperledger Besu, a solução de blockchain compatível com Ethereum selecionada em 2023 como estrutura de desenvolvimento para o Drex, pode já não servir como infraestrutura principal. A arquitetura do sistema centralizado subjacente—projetada sem recursos avançados de programabilidade—limita fundamentalmente o conjunto de casos de uso do aplicativo CBDC que se mostraram viáveis durante as fases de testes piloto.
**Perspectiva de Mercado sobre a Evolução do CBDC**
Esta recalibração reflete uma abordagem mais pragmática dentro dos círculos de bancos centrais, onde a clareza regulatória imediata e a simplicidade operacional frequentemente têm prioridade sobre a adoção precoce de blockchain. Embora a estratégia por fases mantenha a tecnologia de livro razão distribuído no escopo para futuras iterações, o foco de curto prazo na infraestrutura centralizada do CBDC indica que o Brasil prioriza uma implementação rápida e prontidão institucional em detrimento de experimentação tecnológica de ponta.
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Os Planos de Moeda Digital do Brasil Mudam-se de Blockchain numa Implementação em Duas Fases até 2026
O banco central do Brasil fez uma mudança estratégica significativa relativamente à sua iniciativa de moeda digital. De acordo com relatos de 9 de agosto, o projeto Drex—a moeda digital do banco central do país (CBDC)—vai reduzir substancialmente a sua dependência de infraestrutura blockchain, com a primeira fase de implementação prevista para o próximo ano e a implementação total direcionada para 2026.
**Implementação por Fases e Recalibração Técnica**
Fabio Araujo, responsável pela iniciativa de desenvolvimento do Drex no banco central do Brasil, confirmou que a estratégia de implementação foi reestruturada em duas fases distintas. O lançamento inicial dará prioridade à arquitetura centralizada, deixando de lado as capacidades distribuídas e descentralizadas que caracterizaram os testes de protótipos anteriores. Esta fase fundamental estabelece a infraestrutura do aplicativo CBDC sem recursos complexos de tokenização.
A segunda fase, que se estende até 2026 e além, irá então integrar progressivamente funcionalidades de blockchain e protocolos de tokenização aprimorados. Esta metodologia por etapas representa uma mudança da visão original, que enfatizava a tecnologia de livro razão distribuído desde o início.
**Implicações para a Tecnologia da Plataforma**
A mudança na arquitetura levanta questões sobre o roteiro técnico previamente estabelecido. Hyperledger Besu, a solução de blockchain compatível com Ethereum selecionada em 2023 como estrutura de desenvolvimento para o Drex, pode já não servir como infraestrutura principal. A arquitetura do sistema centralizado subjacente—projetada sem recursos avançados de programabilidade—limita fundamentalmente o conjunto de casos de uso do aplicativo CBDC que se mostraram viáveis durante as fases de testes piloto.
**Perspectiva de Mercado sobre a Evolução do CBDC**
Esta recalibração reflete uma abordagem mais pragmática dentro dos círculos de bancos centrais, onde a clareza regulatória imediata e a simplicidade operacional frequentemente têm prioridade sobre a adoção precoce de blockchain. Embora a estratégia por fases mantenha a tecnologia de livro razão distribuído no escopo para futuras iterações, o foco de curto prazo na infraestrutura centralizada do CBDC indica que o Brasil prioriza uma implementação rápida e prontidão institucional em detrimento de experimentação tecnológica de ponta.