Já se perguntou por que alguns investidores exigem retornos de 8% enquanto outros querem 15%? Essa falha é o custo do capital próprio — basicamente o retorno mínimo que você precisa para justificar a compra das ações de uma empresa em vez de, por exemplo, estacionar dinheiro em obrigações do governo.
Pense assim: se um título do governo lhe dá 2% sem risco, por que comprar ações da Apple pelo mesmo retorno? Você não compraria. Você iria querer uma compensação extra pelo risco de volatilidade. Esse é o custo do jogo do capital.
Duas Maneiras de Calcular
Método 1: CAPM (O Padrão de Mercado)
Fórmula: Custo do Capital Próprio = Taxa Livre de Risco + Beta × (Retorno de Mercado - Taxa Livre de Risco)
Análise:
Taxa livre de risco = rendimento de obrigações do governo (~2% hoje)
Beta = Quão volátil é a ação em comparação com o mercado (Tesla beta ~2.0, ações de utilidade ~0.80
Retorno do mercado = retorno médio do S&P 500 )~8-10% historicamente(
Exemplo real: Se o risco livre é 2%, os retornos do mercado são 8%, e a ação tem 1,5 beta:
Custo do Capital Próprio = 2% + 1,5 × )8% - 2%( = 11%
Tradução: Os investidores querem um retorno anual de 11% para suportar a volatilidade desta ação.
Método 2: DDM )Para Ações de Dividendos(
Fórmula: Custo do Capital Próprio = )Dividendo Anual / Preço da Ação( + Taxa de Crescimento dos Dividendos
Exemplo: )stock, $50 dividendo anual, 4% de crescimento:
Custo do Capital Próprio = $2 $2/$50( + 4% = 8%
Isso funciona para pagadores de dividendos estáveis, como utilitários ou blue chips, assumindo um crescimento previsível.
Por que isso é importante
Para investidores: Se os retornos reais de uma ação superarem o seu custo de capital próprio, está subvalorizada. Se não conseguir atingir esse objetivo de retorno, é um risco que não vale a pena assumir.
Para empresas: Alto custo de capital próprio = os investidores estão nervosos, é mais difícil levantar capital. Baixo custo = o mercado confia nelas, é mais barato financiar o crescimento.
As empresas usam este benchmark para eliminar projetos fracos )se o retorno esperado < custo do capital próprio, é um não-go( e financiar aqueles promissores.
Mais Uma Coisa: Custo do Capital Próprio vs. Custo da Dívida
Ações mais arriscadas → retornos esperados mais altos.
Os títulos mais seguros → menores retornos esperados ) o juro também é dedutível de impostos (.
As empresas inteligentes misturam ambos para reduzir o seu custo de financiamento global. Capital puro = capital caro. Dívida pura = arriscada. Estrutura equilibrada = desbloqueia o crescimento de forma barata.
Conclusão: O custo do capital próprio é o seu limiar de retorno de equilíbrio. Sem margem de segurança, sem investimento.
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Como Calcular o Que o Seu Investimento em Ações Deveria Realmente Retornar
Já se perguntou por que alguns investidores exigem retornos de 8% enquanto outros querem 15%? Essa falha é o custo do capital próprio — basicamente o retorno mínimo que você precisa para justificar a compra das ações de uma empresa em vez de, por exemplo, estacionar dinheiro em obrigações do governo.
Pense assim: se um título do governo lhe dá 2% sem risco, por que comprar ações da Apple pelo mesmo retorno? Você não compraria. Você iria querer uma compensação extra pelo risco de volatilidade. Esse é o custo do jogo do capital.
Duas Maneiras de Calcular
Método 1: CAPM (O Padrão de Mercado)
Fórmula: Custo do Capital Próprio = Taxa Livre de Risco + Beta × (Retorno de Mercado - Taxa Livre de Risco)
Análise:
Exemplo real: Se o risco livre é 2%, os retornos do mercado são 8%, e a ação tem 1,5 beta: Custo do Capital Próprio = 2% + 1,5 × )8% - 2%( = 11%
Tradução: Os investidores querem um retorno anual de 11% para suportar a volatilidade desta ação.
Método 2: DDM )Para Ações de Dividendos(
Fórmula: Custo do Capital Próprio = )Dividendo Anual / Preço da Ação( + Taxa de Crescimento dos Dividendos
Exemplo: )stock, $50 dividendo anual, 4% de crescimento: Custo do Capital Próprio = $2 $2/$50( + 4% = 8%
Isso funciona para pagadores de dividendos estáveis, como utilitários ou blue chips, assumindo um crescimento previsível.
Por que isso é importante
Para investidores: Se os retornos reais de uma ação superarem o seu custo de capital próprio, está subvalorizada. Se não conseguir atingir esse objetivo de retorno, é um risco que não vale a pena assumir.
Para empresas: Alto custo de capital próprio = os investidores estão nervosos, é mais difícil levantar capital. Baixo custo = o mercado confia nelas, é mais barato financiar o crescimento.
As empresas usam este benchmark para eliminar projetos fracos )se o retorno esperado < custo do capital próprio, é um não-go( e financiar aqueles promissores.
Mais Uma Coisa: Custo do Capital Próprio vs. Custo da Dívida
Ações mais arriscadas → retornos esperados mais altos. Os títulos mais seguros → menores retornos esperados ) o juro também é dedutível de impostos (.
As empresas inteligentes misturam ambos para reduzir o seu custo de financiamento global. Capital puro = capital caro. Dívida pura = arriscada. Estrutura equilibrada = desbloqueia o crescimento de forma barata.
Conclusão: O custo do capital próprio é o seu limiar de retorno de equilíbrio. Sem margem de segurança, sem investimento.