A segurança da carteira é algo que muitas pessoas pensam que, ao comprar uma carteira de hardware, está tudo resolvido. Errado, a carteira fria também não é um cofre, o mais importante é como você a utiliza.

O local onde as carteiras quentes são mais propensas a falhar não é, de fato, devido a ataques de hackers sofisticados. É você mesmo que tem um monte de aplicativos aleatórios no seu telefone, clicando em links desconhecidos, e com o backup na nuvem ainda ativado—as palavras-chave são sincronizadas diretamente para a nuvem. O mais absurdo é que há pessoas que simplesmente tiram screenshots das palavras-chave; assim que o telefone se conecta à internet, essa captura é automaticamente salva na nuvem, o que equivale a uma execução pública.

A carteira de hardware parece estável, mas tem muitas armadilhas. No mercado, há alguns "produtos de segunda mão" ou "modelos personalizados", cujas frases de recuperação foram previamente escritas por outras pessoas. Você pensa que está usando uma carteira fria, mas, na verdade, o controle da carteira não está em suas mãos. Há uma operação fatal: muitas pessoas, por conveniência, digitam a frase de recuperação no computador ou no telefone, e naquele momento, sua carteira fria deixa de ser fria. Além disso, ao fazer uma transferência, olhar apenas o endereço na tela do computador, sem confirmar na tela do dispositivo de hardware, pode ser arriscado; se o computador estiver infectado com um malware, o endereço pode ser trocado às escondidas, e você nem saberá para onde o dinheiro foi enviado.

Esses problemas não são, na verdade, questões técnicas, mas sim questões de hábito. Se puder operar offline, não se conecte à rede; se puder confirmar com os olhos, não procure facilitar.

As regras do jogo na esfera das criptomoedas são simples: o banqueiro observa a distribuição das fichas, o hacker observa os hábitos dos usuários. Se você tiver bons hábitos, ele nem sequer encontrará uma oportunidade para agir.