Na noite passada, as ações da Nvidia sofreram um big dump de 7%, e o setor de tecnologia ficou em alvoroço — afinal, a operação do Google foi realmente severa.

Vamos começar pelo mais importante: os chips TPU desenvolvidos pela Google já conseguem enfrentar a NVIDIA de frente. O novo TPU v7 lançado por eles igualou diretamente a potência de cálculo e a memória gráfica do B200, e foi especialmente adaptado para a estrutura PyTorch, o que significa que o custo para os clientes mudarem de chip diminuiu significativamente, podendo migrar sem a necessidade de reescrever o código.

Ainda mais agressiva é a combinação de hardware e software. O modelo Gemini 3, recém-lançado pelo Google, já supera o desempenho do GPT-4, e o mais importante, o preço é ainda mais barato - quem recusaria uma solução rápida e econômica? Além disso, este modelo foi totalmente treinado em TPU, quebrando diretamente o consenso da indústria de que "a IA deve depender dos chips da Nvidia".

O mais fatal é que os clientes começaram a fugir. O Google lançou um plano TPU@Premises, permitindo que grandes clientes como a Meta instalassem TPU diretamente em seus próprios data centers. Agora a Meta está em negociações com o Google, planejando uma implementação em grande escala em 2027. É importante lembrar que a Meta é um grande cliente da Nvidia; se esse pedido for perdido, o mercado certamente não reagirá bem.

Não é de admirar que agora estejam a circular notícias de que o H200 pode ser exportado para a China, desta vez a Nvidia está realmente preocupada.