A crise do envelhecimento está a atingir mais duro do que o esperado. O BERD acabou de lançar um relatório a assinalar bombas-relógio demográficas na Itália, Espanha e Coreia do Sul. A matemática é brutal: as taxas de natalidade estão a descer enquanto os pagamentos de pensões disparam. Uma força de trabalho em declínio significa menos receita fiscal, consumo mais fraco e um crescimento do PIB mais lento. Alguns economistas preocupam-se que isto possa criar uma espiral de dívida—governos a contrair mais empréstimos para cobrir custos sociais enquanto a base tributária se erosiona. Já não é apenas uma dor de cabeça europeia. O Leste Asiático está a enfrentar a mesma pressão. Os mercados ainda não precificaram totalmente o que acontece quando economias inteiras começam a parecer comunidades de aposentados.
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A crise do envelhecimento está a atingir mais duro do que o esperado. O BERD acabou de lançar um relatório a assinalar bombas-relógio demográficas na Itália, Espanha e Coreia do Sul. A matemática é brutal: as taxas de natalidade estão a descer enquanto os pagamentos de pensões disparam. Uma força de trabalho em declínio significa menos receita fiscal, consumo mais fraco e um crescimento do PIB mais lento. Alguns economistas preocupam-se que isto possa criar uma espiral de dívida—governos a contrair mais empréstimos para cobrir custos sociais enquanto a base tributária se erosiona. Já não é apenas uma dor de cabeça europeia. O Leste Asiático está a enfrentar a mesma pressão. Os mercados ainda não precificaram totalmente o que acontece quando economias inteiras começam a parecer comunidades de aposentados.