No dia 10 de setembro, algo épico aconteceu em Wall Street. Larry Ellison, o tipo que nenhuma universidade quis reter (abandonou dois cursos), tornou-se a pessoa mais rica do planeta. A sua fortuna saltou de 290K para 393K milhões de dólares num só dia. Musk, que estava no trono há anos, ficou para trás com 385K. Uma queda de 8K milhões no ranking global em apenas 24 horas.
O que aconteceu? A Oracle anunciou contratos de centenas de milhares de milhões, incluindo um acordo de 300K milhões a cinco anos com a OpenAI. As ações dispararam mais de 40% - a maior subida desde 1992.
A ironia deliciosa: A Oracle, que ficou para trás na vaga do cloud computing face à AWS e Azure, apostou forte na IA quando os outros olhavam para trás. Enquanto cortava colaboradores em vendas tradicionais, investia tudo em centros de dados de IA. De ser a “velha empresa de software” a tornar-se o “cavalo negro” da infraestrutura de IA em poucos meses.
O percurso de um rebelde
Ellison não inventou as bases de dados, mas foi dos primeiros a perceber onde estava o dinheiro. Em 1977, com 32 anos e sem nada (literalmente órfão em Chicago), investiu 1.200 dólares do próprio bolso para fundar a Software Development Laboratories. Depois renomeou-a para Oracle.
Mais de 40 anos a liderar a empresa com mão de ferro. Acidente de surf em 1992 que quase o matou? Voltou mais forte. Crise após crise? Encontrou sempre a próxima vaga.
A vida de um tipo que não envelhece
Aos 81 anos, Ellison continua a parecer enérgico. O segredo: controlo extremo. Várias horas de exercício diário, só água e chá verde, dieta disciplinada. Alguns dizem que parece 20 anos mais novo do que os seus pares.
Obcecado com a água: surfista radical, navegador multimilionário (em 2013 a sua equipa ganhou a Taça América de vela depois de estar quase eliminada), fundador da SailGP. Revitalizou o torneio de ténis Indian Wells.
E sim, casou-se pela quinta vez em 2024 - discretamente, com Jolin Zhu, 47 anos mais nova do que ele. A notícia saiu através de um comunicado de doação da Universidade de Michigan. Alguns brincam que para Ellison, as ondas e o amor são igualmente viciantes.
O império expande-se
Não é só dinheiro pessoal. O filho David comprou a Paramount por 8K milhões (6K de fundos familiares). O pai domina Silicon Valley, o filho em Hollywood. Duas gerações, um império que abrange tecnologia e media.
Na política? Republicano de sempre. Financiou campanhas presidenciais e em janeiro apareceu na Casa Branca com o CEO da SoftBank e Sam Altman para anunciar uma rede de 500K milhões de dólares em centros de dados de IA. A tecnologia da Oracle? O núcleo do projeto.
A filantropia à sua maneira
Assinou o Giving Pledge (doar 95% da sua fortuna), mas não joga em equipa como Gates ou Buffett. Prefere agir sozinho. 200 milhões à USC para investigação do cancro. Agora colabora com Oxford no Ellison Institute of Technology para medicamentos, agricultura sustentável e energia limpa.
Como diz: “Queremos criar uma nova geração de medicamentos que salvem vidas, construir sistemas agrícolas de baixo custo”.
A lição
Ellison é o velho rebelde que a indústria subestimou. Começou do zero, reinventou-se múltiplas vezes, e quando tudo parecia indicar que a Oracle estava presa ao passado, soube ver para onde ia a próxima revolução (IA) e apostou tudo.
Aos 81 anos chegou ao topo. Teimoso, combativo, nunca desistiu. E o trono da riqueza global? Provavelmente continuará a mudar de mãos, mas por agora Ellison provou que os velhos titãs da tecnologia estão mais vivos do que nunca.
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De Programador Rejeitado a Homem Mais Rico do Mundo: A Jogada Tardia de Larry Ellison que Custou a Musk o Trono
O Plot Twist que ninguém viu a chegar
No dia 10 de setembro, algo épico aconteceu em Wall Street. Larry Ellison, o tipo que nenhuma universidade quis reter (abandonou dois cursos), tornou-se a pessoa mais rica do planeta. A sua fortuna saltou de 290K para 393K milhões de dólares num só dia. Musk, que estava no trono há anos, ficou para trás com 385K. Uma queda de 8K milhões no ranking global em apenas 24 horas.
O que aconteceu? A Oracle anunciou contratos de centenas de milhares de milhões, incluindo um acordo de 300K milhões a cinco anos com a OpenAI. As ações dispararam mais de 40% - a maior subida desde 1992.
A ironia deliciosa: A Oracle, que ficou para trás na vaga do cloud computing face à AWS e Azure, apostou forte na IA quando os outros olhavam para trás. Enquanto cortava colaboradores em vendas tradicionais, investia tudo em centros de dados de IA. De ser a “velha empresa de software” a tornar-se o “cavalo negro” da infraestrutura de IA em poucos meses.
O percurso de um rebelde
Ellison não inventou as bases de dados, mas foi dos primeiros a perceber onde estava o dinheiro. Em 1977, com 32 anos e sem nada (literalmente órfão em Chicago), investiu 1.200 dólares do próprio bolso para fundar a Software Development Laboratories. Depois renomeou-a para Oracle.
Mais de 40 anos a liderar a empresa com mão de ferro. Acidente de surf em 1992 que quase o matou? Voltou mais forte. Crise após crise? Encontrou sempre a próxima vaga.
A vida de um tipo que não envelhece
Aos 81 anos, Ellison continua a parecer enérgico. O segredo: controlo extremo. Várias horas de exercício diário, só água e chá verde, dieta disciplinada. Alguns dizem que parece 20 anos mais novo do que os seus pares.
Obcecado com a água: surfista radical, navegador multimilionário (em 2013 a sua equipa ganhou a Taça América de vela depois de estar quase eliminada), fundador da SailGP. Revitalizou o torneio de ténis Indian Wells.
E sim, casou-se pela quinta vez em 2024 - discretamente, com Jolin Zhu, 47 anos mais nova do que ele. A notícia saiu através de um comunicado de doação da Universidade de Michigan. Alguns brincam que para Ellison, as ondas e o amor são igualmente viciantes.
O império expande-se
Não é só dinheiro pessoal. O filho David comprou a Paramount por 8K milhões (6K de fundos familiares). O pai domina Silicon Valley, o filho em Hollywood. Duas gerações, um império que abrange tecnologia e media.
Na política? Republicano de sempre. Financiou campanhas presidenciais e em janeiro apareceu na Casa Branca com o CEO da SoftBank e Sam Altman para anunciar uma rede de 500K milhões de dólares em centros de dados de IA. A tecnologia da Oracle? O núcleo do projeto.
A filantropia à sua maneira
Assinou o Giving Pledge (doar 95% da sua fortuna), mas não joga em equipa como Gates ou Buffett. Prefere agir sozinho. 200 milhões à USC para investigação do cancro. Agora colabora com Oxford no Ellison Institute of Technology para medicamentos, agricultura sustentável e energia limpa.
Como diz: “Queremos criar uma nova geração de medicamentos que salvem vidas, construir sistemas agrícolas de baixo custo”.
A lição
Ellison é o velho rebelde que a indústria subestimou. Começou do zero, reinventou-se múltiplas vezes, e quando tudo parecia indicar que a Oracle estava presa ao passado, soube ver para onde ia a próxima revolução (IA) e apostou tudo.
Aos 81 anos chegou ao topo. Teimoso, combativo, nunca desistiu. E o trono da riqueza global? Provavelmente continuará a mudar de mãos, mas por agora Ellison provou que os velhos titãs da tecnologia estão mais vivos do que nunca.