A versão internacional do Ctrip recentemente lançou silenciosamente a funcionalidade de pagamento com stablecoins, permitindo aos usuários fazerem pedidos diretamente com USDT ou USDC, o que é realmente uma novidade no setor tradicional de OTA.

Por trás disso está uma nova empresa de pagamentos de Cingapura chamada Triple-A, especializada em gateways de pagamento em criptomoedas e liquidações. Curiosamente, a mesma empresa também está colaborando com aplicativos de transporte no Sudeste Asiático, permitindo que os usuários recarreguem suas carteiras com ativos criptográficos dentro do aplicativo. Parece que o ecossistema de pagamentos com stablecoins está lentamente se expandindo.

Mas o detalhe mais interessante está aqui — ao reservar um hotel com USDT, você praticamente não precisa preencher muitas informações pessoais, basta um nome e um email. Em comparação com os métodos tradicionais de pagamento, onde a plataforma precisa coletar muitos dados de privacidade, essa abordagem reduz bastante as informações necessárias. Mas, se for comprar uma passagem aérea, aí já não funciona, pois as companhias aéreas insistirão em seu número de passaporte, nacionalidade, telefone, entre outros — isso é uma regra do setor.

Algumas pessoas podem dizer que assim a privacidade fica mais protegida. Mas, por outro lado, um nível mais baixo de KYC também significa custos maiores de gerenciamento de risco, e como equilibrar essa conta depende da estratégia de cada plataforma. Em resumo, os pagamentos em criptomoedas estão saindo do universo das moedas e entrando na vida cotidiana, e o ritmo de crescimento está mais rápido do que se imagina.