A última pesquisa revela um cenário de nuvens sombrias na indústria de energia dos Estados Unidos. O inquérito regional do Federal Reserve de Dallas divulgado recentemente para o terceiro trimestre envia sinais claros de alerta — desde o norte do Texas e Louisiana até o sul do Novo México, os altos executivos do setor de petróleo e gás natural estão, de modo geral, pessimistas.
A crise do petróleo de xisto surge à tona, com pressões de custos enormes
Esta pesquisa, que abrange 139 líderes empresariais, realizou uma análise aprofundada de regiões cruciais no mapa global de energia. Os altos executivos entrevistados não escondem a sua situação atual: os negócios de petróleo de xisto nos EUA estão à beira do colapso, tendo sido anteriormente uma estrela global de energia, agora severamente afetada por um ambiente político deteriorado e expectativas econômicas desajustadas.
Um insider afirmou abertamente que a era de ouro do petróleo de xisto já passou; embora as reservas de petróleo dos EUA ainda sejam abundantes, a questão-chave é a viabilidade econômica — se o preço do barril não se mantiver acima de 60 dólares, toda a indústria enfrenta uma crise de sobrevivência. Essa declaração revela o núcleo do problema do setor: o desequilíbrio entre custos e receitas está prejudicando a vitalidade da indústria.
Expectativas de preços do petróleo são drasticamente revisadas, confiança do mercado abalada
A realidade mais severa é que as expectativas de preço do petróleo continuam sendo ajustadas para baixo. As previsões mais recentes dos executivos indicam que o preço do petróleo de xisto de qualidade média no Texas Ocidental não é promissor — espera-se que em 2025 se mantenha em torno de 63 dólares por barril, e até 2027, esse valor pode cair abaixo de 60 dólares.
Isso contrasta fortemente com a atitude otimista de três meses atrás. Na pesquisa do segundo trimestre, a indústria esperava que o WTI atingisse 68 dólares até o final do ano, com uma previsão mais otimista de que, em dois anos, voltaria a 70 dólares. Agora, essas expectativas estão sendo gradualmente revisadas para baixo, indicando que a confiança do mercado está em declínio.
Riscos geopolíticos sustentam os preços do petróleo, recuperação de curto prazo não esconde preocupações de longo prazo
Ao mesmo tempo, os preços internacionais do petróleo tiveram uma recuperação inesperada nesta semana. Os contratos futuros de petróleo da NYMEX para entrega em novembro subiram 5,3%, enquanto o Brent aumentou 5,2%, atingindo a maior alta semanal desde meados de junho. O principal fator por trás dessa recuperação é o aumento dos riscos geopolíticos.
A Ucrânia continua atacando instalações de petróleo russas, enquanto ameaças de sanções adicionais por parte do Ocidente contra a Rússia elevam a incerteza na oferta. O vice-primeiro-ministro russo anunciou que implementará uma proibição parcial de exportação de diesel até o final do ano, além de estender o controle de exportação de gasolina, agravando a tensão na oferta global de petróleo. Simultaneamente, o governo Trump pressionou aliados a reduzir as importações de petróleo russo, o que pode alterar as decisões de compra de países como Índia e Turquia.
Alertas de resposta à violação do espaço aéreo russo emitidos pela OTAN, além do reinício das exportações de petróleo na região semi-autônoma do Curdistão no Iraque, também contribuem para a volatilidade de curto prazo do mercado. Os preços do gás natural também subiram ligeiramente, continuando a tendência de alta na sexta-feira.
Incertezas políticas aumentam preocupações do setor
Vale destacar que as críticas dos altos executivos às mudanças na política do governo Trump estão se tornando mais acirradas. Embora as críticas políticas não sejam novidade, analistas apontam que as palavras na última pesquisa indicam uma escalada no descontentamento. Uma fornecedora de serviços de suporte ao setor de petróleo e gás admitiu que as perdas atuais são severas, e que as mudanças abruptas nas tarifas de aço e na política energética do presidente têm sido obstáculos ao desenvolvimento, em vez de impulsionadores, prejudicando ainda mais a confiança do setor nas promessas do governo.
De modo geral, embora o aumento dos preços do petróleo devido ao risco geopolítico de curto prazo seja evidente, os desafios de custos enfrentados pela indústria de petróleo de xisto dos EUA e as perspectivas econômicas sombrias tornaram-se questões de longo prazo difíceis de superar.
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Perspectivas do petróleo de xisto nos EUA são preocupantes, alertando a indústria de que os preços do petróleo podem enfrentar uma pressão prolongada
A última pesquisa revela um cenário de nuvens sombrias na indústria de energia dos Estados Unidos. O inquérito regional do Federal Reserve de Dallas divulgado recentemente para o terceiro trimestre envia sinais claros de alerta — desde o norte do Texas e Louisiana até o sul do Novo México, os altos executivos do setor de petróleo e gás natural estão, de modo geral, pessimistas.
A crise do petróleo de xisto surge à tona, com pressões de custos enormes
Esta pesquisa, que abrange 139 líderes empresariais, realizou uma análise aprofundada de regiões cruciais no mapa global de energia. Os altos executivos entrevistados não escondem a sua situação atual: os negócios de petróleo de xisto nos EUA estão à beira do colapso, tendo sido anteriormente uma estrela global de energia, agora severamente afetada por um ambiente político deteriorado e expectativas econômicas desajustadas.
Um insider afirmou abertamente que a era de ouro do petróleo de xisto já passou; embora as reservas de petróleo dos EUA ainda sejam abundantes, a questão-chave é a viabilidade econômica — se o preço do barril não se mantiver acima de 60 dólares, toda a indústria enfrenta uma crise de sobrevivência. Essa declaração revela o núcleo do problema do setor: o desequilíbrio entre custos e receitas está prejudicando a vitalidade da indústria.
Expectativas de preços do petróleo são drasticamente revisadas, confiança do mercado abalada
A realidade mais severa é que as expectativas de preço do petróleo continuam sendo ajustadas para baixo. As previsões mais recentes dos executivos indicam que o preço do petróleo de xisto de qualidade média no Texas Ocidental não é promissor — espera-se que em 2025 se mantenha em torno de 63 dólares por barril, e até 2027, esse valor pode cair abaixo de 60 dólares.
Isso contrasta fortemente com a atitude otimista de três meses atrás. Na pesquisa do segundo trimestre, a indústria esperava que o WTI atingisse 68 dólares até o final do ano, com uma previsão mais otimista de que, em dois anos, voltaria a 70 dólares. Agora, essas expectativas estão sendo gradualmente revisadas para baixo, indicando que a confiança do mercado está em declínio.
Riscos geopolíticos sustentam os preços do petróleo, recuperação de curto prazo não esconde preocupações de longo prazo
Ao mesmo tempo, os preços internacionais do petróleo tiveram uma recuperação inesperada nesta semana. Os contratos futuros de petróleo da NYMEX para entrega em novembro subiram 5,3%, enquanto o Brent aumentou 5,2%, atingindo a maior alta semanal desde meados de junho. O principal fator por trás dessa recuperação é o aumento dos riscos geopolíticos.
A Ucrânia continua atacando instalações de petróleo russas, enquanto ameaças de sanções adicionais por parte do Ocidente contra a Rússia elevam a incerteza na oferta. O vice-primeiro-ministro russo anunciou que implementará uma proibição parcial de exportação de diesel até o final do ano, além de estender o controle de exportação de gasolina, agravando a tensão na oferta global de petróleo. Simultaneamente, o governo Trump pressionou aliados a reduzir as importações de petróleo russo, o que pode alterar as decisões de compra de países como Índia e Turquia.
Alertas de resposta à violação do espaço aéreo russo emitidos pela OTAN, além do reinício das exportações de petróleo na região semi-autônoma do Curdistão no Iraque, também contribuem para a volatilidade de curto prazo do mercado. Os preços do gás natural também subiram ligeiramente, continuando a tendência de alta na sexta-feira.
Incertezas políticas aumentam preocupações do setor
Vale destacar que as críticas dos altos executivos às mudanças na política do governo Trump estão se tornando mais acirradas. Embora as críticas políticas não sejam novidade, analistas apontam que as palavras na última pesquisa indicam uma escalada no descontentamento. Uma fornecedora de serviços de suporte ao setor de petróleo e gás admitiu que as perdas atuais são severas, e que as mudanças abruptas nas tarifas de aço e na política energética do presidente têm sido obstáculos ao desenvolvimento, em vez de impulsionadores, prejudicando ainda mais a confiança do setor nas promessas do governo.
De modo geral, embora o aumento dos preços do petróleo devido ao risco geopolítico de curto prazo seja evidente, os desafios de custos enfrentados pela indústria de petróleo de xisto dos EUA e as perspectivas econômicas sombrias tornaram-se questões de longo prazo difíceis de superar.