6 de junho é um marco importante nos mercados financeiros europeus. Nesse dia, o Banco Central Europeu anunciará a sua mais recente decisão de taxa de juros. O mercado acredita amplamente que o banco irá implementar a oitava redução de juros, baixando a taxa de depósito em 25 pontos base para um novo nível de 2%.
Dados de inflação pavimentam o caminho para a redução de juros
Os dados mais recentes fornecem uma base para a operação de redução de juros. O CPI harmonizado da zona euro de maio registrou uma variação anual preliminar de 1,9%, sendo o primeiro desde há oito meses a cair abaixo da meta de 2% estabelecida pelo BCE. Influenciados pela desaceleração da inflação e pela incerteza nas políticas comerciais de Trump, as perspectivas econômicas enfrentam pressão. Especialistas do setor esperam que, ao divulgar as previsões trimestrais, o BCE também revise para baixo suas estimativas de inflação e crescimento.
Espaço limitado, mas forte, para futuras reduções de juros
Após esta rodada de cortes, o ritmo de ajustes de política do BCE desacelerará gradualmente. A maioria das instituições de análise indica que o banco deverá implementar mais uma redução de juros na segunda metade deste ano, mantendo a taxa de depósito em torno de 1,75%. Os dados de mercado refletidos completamente pelo grupo de comunicação eletrônica de bolsas (LSEG) confirmam essa expectativa, tornando quase certa uma redução de 25 pontos base em junho, com possibilidade de mais uma redução ao longo do ano.
A redução de juros pode realmente pressionar a cotação do euro? A resposta pode surpreender
Embora a redução de juros geralmente enfraqueça a moeda de um país, o desempenho do euro pode quebrar essa regra. Análises do banco Unicredit indicam que, devido à fraqueza geral do dólar, o euro possui fundamentos sólidos para manter sua força. Mesmo com a redução de juros conforme o esperado pelo BCE, é improvável que o euro apresente uma depreciação significativa.
A equipe de análise estratégica acrescenta que o mercado já assimilou as expectativas de redução de juros. A faixa de negociação do euro em relação ao dólar deve oscilar entre 1,10 e 1,15 dólares. Quando a cotação recuar, a intervenção dos compradores criará suporte, limitando efetivamente o espaço para a queda do euro.
A recuperação do dólar depende de dados econômicos concretos
Analistas do Danske Bank afirmam que, para que o dólar recupere a preferência dos investidores, será necessário aguardar melhorias claras nos dados econômicos. Antes que isso aconteça, a tendência de alta do euro frente ao dólar deve continuar, e o cenário de pressão sobre o dólar dificilmente mudará no curto prazo.
Do ponto de vista macroeconômico, embora a redução de juros seja uma ferramenta amplamente utilizada na política monetária, seu impacto na trajetória do euro é limitado no atual jogo complexo do mercado cambial. O verdadeiro fator que determinará a direção futura do euro é a capacidade de sustentação dos fundamentos do próprio dólar.
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A evolução do euro está prestes a atingir um momento crucial. A decisão de redução de juros pode inverter a tendência de alta?
6 de junho é um marco importante nos mercados financeiros europeus. Nesse dia, o Banco Central Europeu anunciará a sua mais recente decisão de taxa de juros. O mercado acredita amplamente que o banco irá implementar a oitava redução de juros, baixando a taxa de depósito em 25 pontos base para um novo nível de 2%.
Dados de inflação pavimentam o caminho para a redução de juros
Os dados mais recentes fornecem uma base para a operação de redução de juros. O CPI harmonizado da zona euro de maio registrou uma variação anual preliminar de 1,9%, sendo o primeiro desde há oito meses a cair abaixo da meta de 2% estabelecida pelo BCE. Influenciados pela desaceleração da inflação e pela incerteza nas políticas comerciais de Trump, as perspectivas econômicas enfrentam pressão. Especialistas do setor esperam que, ao divulgar as previsões trimestrais, o BCE também revise para baixo suas estimativas de inflação e crescimento.
Espaço limitado, mas forte, para futuras reduções de juros
Após esta rodada de cortes, o ritmo de ajustes de política do BCE desacelerará gradualmente. A maioria das instituições de análise indica que o banco deverá implementar mais uma redução de juros na segunda metade deste ano, mantendo a taxa de depósito em torno de 1,75%. Os dados de mercado refletidos completamente pelo grupo de comunicação eletrônica de bolsas (LSEG) confirmam essa expectativa, tornando quase certa uma redução de 25 pontos base em junho, com possibilidade de mais uma redução ao longo do ano.
A redução de juros pode realmente pressionar a cotação do euro? A resposta pode surpreender
Embora a redução de juros geralmente enfraqueça a moeda de um país, o desempenho do euro pode quebrar essa regra. Análises do banco Unicredit indicam que, devido à fraqueza geral do dólar, o euro possui fundamentos sólidos para manter sua força. Mesmo com a redução de juros conforme o esperado pelo BCE, é improvável que o euro apresente uma depreciação significativa.
A equipe de análise estratégica acrescenta que o mercado já assimilou as expectativas de redução de juros. A faixa de negociação do euro em relação ao dólar deve oscilar entre 1,10 e 1,15 dólares. Quando a cotação recuar, a intervenção dos compradores criará suporte, limitando efetivamente o espaço para a queda do euro.
A recuperação do dólar depende de dados econômicos concretos
Analistas do Danske Bank afirmam que, para que o dólar recupere a preferência dos investidores, será necessário aguardar melhorias claras nos dados econômicos. Antes que isso aconteça, a tendência de alta do euro frente ao dólar deve continuar, e o cenário de pressão sobre o dólar dificilmente mudará no curto prazo.
Do ponto de vista macroeconômico, embora a redução de juros seja uma ferramenta amplamente utilizada na política monetária, seu impacto na trajetória do euro é limitado no atual jogo complexo do mercado cambial. O verdadeiro fator que determinará a direção futura do euro é a capacidade de sustentação dos fundamentos do próprio dólar.