**Paz e esperança aliviam ansiedade de proteção, mercado de metais preciosos entra em impasse entre alta e baixa**
O preço internacional do ouro na sexta-feira passada subiu fortemente por um tempo, mas rapidamente foi desacelerado após surgirem notícias de negociações de paz. No início desta semana, a tendência do ouro passou de uma alta de mais de 1% na sessão matinal para uma leve recuperação, refletindo uma mudança clara no sentimento do mercado com a melhora das perspectivas geopolíticas.
O presidente dos EUA, (Volodymyr Zelenskiy), e o presidente ucraniano Zelenskiy transmitiram sinais positivos sobre o progresso no encerramento da guerra Rússia-Ucrânia, tornando-se um gatilho chave para a redução da demanda por proteção. O enviado especial dos EUA, Wittekov, afirmou que as negociações avançaram "muito", enquanto o chefe da delegação de negociações ucraniana, Umerov, destacou que as conversas nos últimos dois dias foram "construtivas e produtivas". Graças às declarações construtivas de ambos os lados do conflito, a tensão dos investidores em relação aos riscos geopolíticos diminuiu visivelmente. Os contratos futuros de ouro COMEX de fevereiro, fechados em 15 de dezembro, subiram apenas US$ 6,9, para US$ 4.335,2 por onça, uma alta de 0,2%; o preço à vista do ouro está em US$ 4.305 por onça.
**Ativos de proteção sob pressão, traders aguardam dados-chave**
A proteção do ouro como ativo de refúgio está temporariamente sob pressão, coincidindo com uma outra força de contenção no mercado — os dados econômicos dos EUA que serão divulgados em breve. Esta semana, vários indicadores econômicos importantes, adiados devido ao fechamento do governo, serão publicados de forma intensificada, tornando-se a maior incerteza para as decisões dos traders atualmente.
Na terça-feira(16 de dezembro), serão divulgados simultaneamente o relatório de emprego não agrícola de novembro e os dados de vendas no varejo de outubro. Segundo uma pesquisa da Dow Jones, os economistas preveem que o aumento de empregos não agrícolas em novembro seja de apenas 50 mil, muito abaixo do aumento de 119 mil em setembro. Na quinta-feira(18), será divulgado o índice de preços ao consumidor(CPI) de novembro. Esses dados influenciam diretamente a avaliação do mercado sobre o caminho futuro da política do Federal Reserve, levando os investidores a reduzir apostas de direção. O analista sênior da Kitco Metals, Wajkov, apontou que o progresso nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia parece estar começando a pressionar diretamente a demanda por ouro como proteção, enquanto a incerteza nos dados econômicos mantém o mercado em estado de observação.
**Disparidades entre metais preciosos se intensificam, oportunidades de investimento diversificadas**
Curiosamente, enquanto o aumento do ouro se estabiliza, outros metais preciosos apresentam tendências diferentes. Prata, platina e paládio tiveram aumentos de preço significativos, refletindo que o mercado de fundos ainda busca oportunidades de diversificação.
Mais especificamente, o contrato futuro de prata de março na COMEX subiu 2,6%, para US$ 63,589 por onça; o contrato de platina de janeiro na NYMEX aumentou 3,0%, para US$ 1.815,9 por onça; e o contrato de paládio de março na NYMEX teve a maior alta, de 5,2%, atingindo US$ 1.623,1 por onça. Essa diferenciação revela a composição complexa do mercado de metais preciosos atual: a propriedade de refúgio financeiro puro do ouro, limitada pelo otimismo de esperança de paz, enquanto outros metais com uso industrial podem ser sustentados por diferentes fundamentos, demonstrando maior resiliência e flexibilidade.
**Mercado de metais básicos apresenta dispersão complexa, dólar em queda sustenta cobre**
O desempenho do mercado de metais básicos também mostra uma luta entre alta e baixa. O preço do cobre foi apoiado pela fraqueza do dólar, mas a maioria dos outros metais enfrentou dificuldades.
O índice do dólar ICE(DXY) caiu 0,15% em 15 de dezembro, para 98,25 pontos, com a depreciação do dólar beneficiando commodities cotadas em dólares. Na London Metal Exchange(LME), o cobre de três meses subiu 1,16%, para US$ 11.686 por tonelada; na NYMEX, o cobre de março também subiu 1%, para US$ 5,4120 por libra. No entanto, outros metais básicos sofreram pressão, com o alumínio de contrato futuro permanecendo estável, enquanto o chumbo, zinco e níquel registraram quedas, sendo o níquel a maior, com uma queda de 2,22%. Na semana passada, o preço do cobre atingiu uma máxima histórica de US$ 11.952 por tonelada devido a preocupações de oferta, mas nesta semana sofreu vendas devido a preocupações com ações de IA.
**Perspectivas de política do Federal Reserve incertas, mercado permanece cauteloso**
A expectativa de política monetária de longo prazo é outro aspecto importante para o mercado. Atualmente, há rumores de que o conselheiro econômico da Casa Branca, Haskett, possa assumir a presidência do Federal Reserve, mas essa notícia foi questionada por membros do governo Trump, aumentando a incerteza.
De acordo com a ferramenta(CME)FedWatch do CME, até 15 de dezembro, a probabilidade de o Federal Reserve cortar a taxa de juros em uma margem de 0,25 ponto até 28 de janeiro de 2026 é de apenas 24,4%, enquanto a de manter as taxas inalteradas é de 75,6%. Isso reflete que, embora o mercado espere uma política mais acomodatícia a longo prazo, a expectativa de uma mudança imediata na política recente não é forte.
**Luta entre alta e baixa aguarda resolução, momento-chave se aproxima**
Atualmente, os mercados de metais preciosos e metais básicos estão em um delicado equilíbrio de forças. A marginalização das tensões geopolíticas enfraqueceu a demanda tradicional por ouro como proteção, enquanto o período crítico para os dados econômicos faz os traders ficarem em espera. Com a divulgação dos principais dados econômicos dos EUA nesta semana e a divulgação de novas notícias sobre negociações geopolíticas, esse equilíbrio será quebrado, e os mercados de metais preciosos e básicos podem experimentar uma nova rodada de escolhas de direção. A atual postura de observação é apenas uma respiração profunda antes da divulgação de grandes dados, e a verdadeira tendência está aguardando a chegada desses momentos de "âncoragem de dados".
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**Paz e esperança aliviam ansiedade de proteção, mercado de metais preciosos entra em impasse entre alta e baixa**
O preço internacional do ouro na sexta-feira passada subiu fortemente por um tempo, mas rapidamente foi desacelerado após surgirem notícias de negociações de paz. No início desta semana, a tendência do ouro passou de uma alta de mais de 1% na sessão matinal para uma leve recuperação, refletindo uma mudança clara no sentimento do mercado com a melhora das perspectivas geopolíticas.
O presidente dos EUA, (Volodymyr Zelenskiy), e o presidente ucraniano Zelenskiy transmitiram sinais positivos sobre o progresso no encerramento da guerra Rússia-Ucrânia, tornando-se um gatilho chave para a redução da demanda por proteção. O enviado especial dos EUA, Wittekov, afirmou que as negociações avançaram "muito", enquanto o chefe da delegação de negociações ucraniana, Umerov, destacou que as conversas nos últimos dois dias foram "construtivas e produtivas". Graças às declarações construtivas de ambos os lados do conflito, a tensão dos investidores em relação aos riscos geopolíticos diminuiu visivelmente. Os contratos futuros de ouro COMEX de fevereiro, fechados em 15 de dezembro, subiram apenas US$ 6,9, para US$ 4.335,2 por onça, uma alta de 0,2%; o preço à vista do ouro está em US$ 4.305 por onça.
**Ativos de proteção sob pressão, traders aguardam dados-chave**
A proteção do ouro como ativo de refúgio está temporariamente sob pressão, coincidindo com uma outra força de contenção no mercado — os dados econômicos dos EUA que serão divulgados em breve. Esta semana, vários indicadores econômicos importantes, adiados devido ao fechamento do governo, serão publicados de forma intensificada, tornando-se a maior incerteza para as decisões dos traders atualmente.
Na terça-feira(16 de dezembro), serão divulgados simultaneamente o relatório de emprego não agrícola de novembro e os dados de vendas no varejo de outubro. Segundo uma pesquisa da Dow Jones, os economistas preveem que o aumento de empregos não agrícolas em novembro seja de apenas 50 mil, muito abaixo do aumento de 119 mil em setembro. Na quinta-feira(18), será divulgado o índice de preços ao consumidor(CPI) de novembro. Esses dados influenciam diretamente a avaliação do mercado sobre o caminho futuro da política do Federal Reserve, levando os investidores a reduzir apostas de direção. O analista sênior da Kitco Metals, Wajkov, apontou que o progresso nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia parece estar começando a pressionar diretamente a demanda por ouro como proteção, enquanto a incerteza nos dados econômicos mantém o mercado em estado de observação.
**Disparidades entre metais preciosos se intensificam, oportunidades de investimento diversificadas**
Curiosamente, enquanto o aumento do ouro se estabiliza, outros metais preciosos apresentam tendências diferentes. Prata, platina e paládio tiveram aumentos de preço significativos, refletindo que o mercado de fundos ainda busca oportunidades de diversificação.
Mais especificamente, o contrato futuro de prata de março na COMEX subiu 2,6%, para US$ 63,589 por onça; o contrato de platina de janeiro na NYMEX aumentou 3,0%, para US$ 1.815,9 por onça; e o contrato de paládio de março na NYMEX teve a maior alta, de 5,2%, atingindo US$ 1.623,1 por onça. Essa diferenciação revela a composição complexa do mercado de metais preciosos atual: a propriedade de refúgio financeiro puro do ouro, limitada pelo otimismo de esperança de paz, enquanto outros metais com uso industrial podem ser sustentados por diferentes fundamentos, demonstrando maior resiliência e flexibilidade.
**Mercado de metais básicos apresenta dispersão complexa, dólar em queda sustenta cobre**
O desempenho do mercado de metais básicos também mostra uma luta entre alta e baixa. O preço do cobre foi apoiado pela fraqueza do dólar, mas a maioria dos outros metais enfrentou dificuldades.
O índice do dólar ICE(DXY) caiu 0,15% em 15 de dezembro, para 98,25 pontos, com a depreciação do dólar beneficiando commodities cotadas em dólares. Na London Metal Exchange(LME), o cobre de três meses subiu 1,16%, para US$ 11.686 por tonelada; na NYMEX, o cobre de março também subiu 1%, para US$ 5,4120 por libra. No entanto, outros metais básicos sofreram pressão, com o alumínio de contrato futuro permanecendo estável, enquanto o chumbo, zinco e níquel registraram quedas, sendo o níquel a maior, com uma queda de 2,22%. Na semana passada, o preço do cobre atingiu uma máxima histórica de US$ 11.952 por tonelada devido a preocupações de oferta, mas nesta semana sofreu vendas devido a preocupações com ações de IA.
**Perspectivas de política do Federal Reserve incertas, mercado permanece cauteloso**
A expectativa de política monetária de longo prazo é outro aspecto importante para o mercado. Atualmente, há rumores de que o conselheiro econômico da Casa Branca, Haskett, possa assumir a presidência do Federal Reserve, mas essa notícia foi questionada por membros do governo Trump, aumentando a incerteza.
De acordo com a ferramenta(CME)FedWatch do CME, até 15 de dezembro, a probabilidade de o Federal Reserve cortar a taxa de juros em uma margem de 0,25 ponto até 28 de janeiro de 2026 é de apenas 24,4%, enquanto a de manter as taxas inalteradas é de 75,6%. Isso reflete que, embora o mercado espere uma política mais acomodatícia a longo prazo, a expectativa de uma mudança imediata na política recente não é forte.
**Luta entre alta e baixa aguarda resolução, momento-chave se aproxima**
Atualmente, os mercados de metais preciosos e metais básicos estão em um delicado equilíbrio de forças. A marginalização das tensões geopolíticas enfraqueceu a demanda tradicional por ouro como proteção, enquanto o período crítico para os dados econômicos faz os traders ficarem em espera. Com a divulgação dos principais dados econômicos dos EUA nesta semana e a divulgação de novas notícias sobre negociações geopolíticas, esse equilíbrio será quebrado, e os mercados de metais preciosos e básicos podem experimentar uma nova rodada de escolhas de direção. A atual postura de observação é apenas uma respiração profunda antes da divulgação de grandes dados, e a verdadeira tendência está aguardando a chegada desses momentos de "âncoragem de dados".