O cenário atual que define as empresas onde investir
2025 marca uma mudança significativa nos mercados financeiros. Após os recordes de rentabilidade registados em 2024, os investidores enfrentam agora um panorama radicalmente diferente, caracterizado por volatilidade extrema provocada principalmente pelas novas políticas tarifárias americanas.
A administração Trump implementou uma série de tarifas base de 10% em todas as importações, com taxas que escalam dramaticamente conforme a origem: 50% na União Europeia, 55% acumulados na China, e 24% no Japão. Esta estratégia comercial agressiva gerou turbulências imediatas nas bolsas globais, enquanto ativos de refúgio como o ouro atingiram valores históricos superiores a 3.300 dólares por onça.
No entanto, após a correção de março-abril, os grandes índices mostraram recuperação, voltando a zonas de máximos históricos. Esta dinâmica de pânico-rebote criou janelas de oportunidade para identificar empresas onde investir com perspetivas sólidas a curto e médio prazo.
Cinco empresas para investir em 2025: análise detalhada
1. Novo Nordisk (NVO) – Liderança em terapias de alto impacto
Esta empresa dinamarquesa domina o segmento de tratamentos para diabetes e obesidade, registando um crescimento de vendas de 26% em 2024 até 42.100 milhões de dólares.
As ações sofreram uma queda de 27% em março de 2025, a mais pronunciada desde 2002, devido a pressões competitivas emergentes. No entanto, a empresa respondeu com movimentos estratégicos contundentes: completou a aquisição da Catalent por 16.500 milhões de dólares para ampliar a capacidade produtiva, e assinou um acordo com a Lexicon Pharmaceuticals por 1.000 milhões para licenciar o LX9851, um fármaco experimental com mecanismo diferenciado.
As suas margens sólidas de 43% e pipeline promissor, particularmente a molécula dual GLP-1/amylina com resultados de até 24% de perda de peso em estudos iniciais, sustentam a procura mundial estrutural por estas terapias. Apesar do ambiente competitivo, a empresa mantém um posicionamento favorável para rentabilidades a longo prazo.
2. LVMH (MC) – Recuperação nos mercados de luxo
O gigante francês do luxo reportou receitas de 84.700 milhões de euros em 2024 com margem operacional de 23,1%, demonstrando força mesmo em contexto económico desafiante.
As ações experimentaram quedas de 6,7% em janeiro e 7,7% em abril após resultados do primeiro trimestre modestos, afetadas também por tarifas americanas de 20% sobre produtos da UE. Esta correção bolsista apresenta oportunidades atraentes considerando a estratégia inovadora da empresa.
A LVMH reforça a sua competitividade através da plataforma de IA Dreamscape para personalização de preços e experiências, além de expansão digital agressiva. Os focos de crescimento identificados no Japão (vendas de dois dígitos em 2024), Médio Oriente (+6% regional) e Índia com novas lojas Louis Vuitton e Dior em Mumbai, sustentam perspetivas de procura futura no luxo global.
3. ASML (ASML) – Posição única em tecnologia de semicondutores
Esta empresa neerlandesa é o único fornecedor mundial de máquinas de litografia ultravioleta extrema (EUV), essencial para fabricar chips avançados. Em 2024, alcançou vendas líquidas de €28.300 milhões com margem bruta de 51,3%, e no Q1 de 2025 registou €7.700 milhões com margem recorde de 54%.
As ações caíram 30% no último ano devido à redução de capex de clientes como Intel e Samsung, pressão competitiva de litografia chinesa emergente, e restrições holandesas de exportação desde janeiro de 2025 que reduzirão as vendas à China entre 10-15%.
Apesar destes desafios, a projeção de vendas para 2025 entre €30.000-35.000 milhões com margens brutas de 51-53% permanece robusta. A procura estrutural por chips avançados para IA e computação de alto desempenho sustenta a necessidade dos seus sistemas EUV, posicionando a ASML favoravelmente após a correção.
4. Microsoft Corp (MSFT) – Apostas em IA e nuvem
A Microsoft reportou receitas de 245.100 milhões de dólares no ano fiscal de 2024, crescimento de 16%, com lucro operacional de 109.400 milhões (+24%). O seu ecossistema Copilot e a aliança estratégica com a OpenAI tornaram-na fornecedora principal de IA generativa empresarial.
No início de 2025, as ações recuaram 20% desde máximos históricos, atingindo um mínimo de 367,24$ a 31 de março, com queda de 11% no primeiro trimestre. Este retrocesso reflete dúvidas sobre avaliação, desaceleração relativa do Azure, e pressão macroeconómica por tensões comerciais e investigação regulatória da FTC sobre práticas monopolísticas.
No entanto, em abril de 2025, apresentou um terceiro trimestre fiscal sólido: receitas de 70.100 milhões de dólares com margem operacional de 46%, enquanto o Azure avançou 33%. O gasto recorde em IA e cortes de 15.000 postos entre maio e julho refletem uma reconfiguração estratégica para tecnologias emergentes, mantendo uma posição financeira sólida e representando uma oportunidade para investidores com avaliações mais atrativas.
5. Alibaba (BABA) – Ressurgimento da tecnologia chinesa
A Alibaba reportou receitas de 280.200 milhões de yuan em Q4 de 2024 (+8%), e em Q1 de 2025, 236.450 milhões de yuan com benefício líquido ajustado +22%, impulsionado pelo aumento de 18% em Cloud Intelligence.
As ações caíram 35% face aos máximos de 2024 em janeiro devido a preocupações com grandes investimentos em IA e computação em nuvem, além de tensões comerciais e desaceleração económica chinesa. A volatilidade posterior mostrou uma recuperação de 40% em meados de fevereiro, seguida de uma queda de 7% após resultados de março.
O plano trienal de 52.000 milhões de dólares para reforçar infraestrutura de IA e nuvem, somado a uma campanha de 50.000 milhões de yuan em cupons para revitalizar o consumo interno, evidencia compromisso estratégico. Aproveitar os preços baixos atuais apresenta potencial rentável para horizontes de médio prazo.
Panorama completo: 15 empresas destacadas para posicionar-se em 2025
Para além do top 5, uma carteira diversificada beneficia de exposição adicional:
Energia: Exxon Mobil (XOM) a 112$ com rentabilidade YTD de 4,3%, e BHP Group (BHP) a 50,73$ com 3,46%, ambas beneficiadas pelos preços de commodities e procura emergente.
Finanças: JPMorgan Chase (JPM) a 296$ registra rentabilidade YTD de 23,48%, destacando-se como maior banco americano com capacidade para beneficiar de taxas de juro elevadas e diversificação internacional.
Semicondutores e tecnologia: TSMC a 234,89$ (+18,89% YTD), NVIDIA a 110$ com presença dominante em chips de IA, Microsoft a 491,09$ (+18,35%), Apple a 212,44$, Amazon a 219,92$ (+1,83%), e Alphabet a 178,64$ (-5,16%).
Automóvel: Toyota ™ a 174,89$ oferece estabilidade em híbridos e veículos elétricos, enquanto a Tesla (TSLA) a 315,65$ representa crescimento acelerado do segmento EV.
Luxo tecnológico: ASML a 799,59$ mantém uma posição única como fornecedor de máquinas de litografia EUV.
Estratégia de investimento para contexto volátil
Em 2025, a volatilidade económica exige uma abordagem disciplinada. Os investidores devem priorizar:
Diversificação multinível: Combinar exposição por setores (tecnologia, energia, luxo, finanças) e geografia (EUA, Europa, Ásia) reduz riscos regionais. Esta dispersão é crítica em cenário de potencial guerra comercial.
Identificação de força financeira: Empresas com margens sólidas, fluxo de caixa positivo e capacidade de adaptação prosperam mesmo na incerteza. Líderes em inovação ou digitalização respondem à procura estrutural global, não cíclica.
Ativos de refúgio complementares: Obrigações e ouro compensam perdas potenciais em ações durante turbulências extremas, especialmente com ouro superando 3.300$ por onça.
Monitorização geopolítica contínua: Acompanhamento ativo de políticas comerciais, tensões regulatórias e eventos económicos inesperados determina o ajuste oportuno de carteiras. A flexibilidade fará a diferença entre proteger capital e assumir perdas desnecessárias.
Mecanismos de investimento: opções para aceder a estas empresas onde investir
Compra direta de ações: Através de corretores autorizados, aquisição individual de títulos de empresas selecionadas.
Fundos de investimento temáticos: Fundos por país, setor ou tecnologia oferecem diversificação automática, embora limitem o controlo sobre a seleção específica de ativos.
Derivados e CFDs: Contratos por diferenças permitem amplificar posições com menor capital inicial ou cobrir riscos perante volatilidade extrema através de alavancagem. Em contexto de políticas económicas agressivas, equilibrar derivados com ativos tradicionais mantém exposição a longo prazo em setores promissores, embora exija disciplina rigorosa dado que a alavancagem aumenta ganhos e perdas simultaneamente.
Reflexão final: investir em 2025 requer clareza estratégica
2025 apresenta-se como um ano de mudança: os recordes de rentabilidade anteriores deram lugar à volatilidade e incerteza sem precedentes recentes. Os mercados transitam entre pânico e recuperação, criando janelas de oportunidade para posicionamento inteligente.
O investidor racional deve evitar decisões emocionais derivadas do curto prazo. Historicamente, grandes correções antecedem recuperações significativas, pelo que vender em pânico aumenta perdas desnecessárias.
A chave reside na construção de uma carteira diversificada setorial e geograficamente, monitoramento contínuo de desenvolvimentos político-económicos, e seletividade nas empresas onde investir que combinem solidez financeira com perspetivas de crescimento estrutural. Em ambiente assim, informação oportuna e estratégia disciplinada superam previsões de curto prazo.
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Guia definitiva: onde investir em 2025 segundo especialistas e dados de mercado
O cenário atual que define as empresas onde investir
2025 marca uma mudança significativa nos mercados financeiros. Após os recordes de rentabilidade registados em 2024, os investidores enfrentam agora um panorama radicalmente diferente, caracterizado por volatilidade extrema provocada principalmente pelas novas políticas tarifárias americanas.
A administração Trump implementou uma série de tarifas base de 10% em todas as importações, com taxas que escalam dramaticamente conforme a origem: 50% na União Europeia, 55% acumulados na China, e 24% no Japão. Esta estratégia comercial agressiva gerou turbulências imediatas nas bolsas globais, enquanto ativos de refúgio como o ouro atingiram valores históricos superiores a 3.300 dólares por onça.
No entanto, após a correção de março-abril, os grandes índices mostraram recuperação, voltando a zonas de máximos históricos. Esta dinâmica de pânico-rebote criou janelas de oportunidade para identificar empresas onde investir com perspetivas sólidas a curto e médio prazo.
Cinco empresas para investir em 2025: análise detalhada
1. Novo Nordisk (NVO) – Liderança em terapias de alto impacto
Esta empresa dinamarquesa domina o segmento de tratamentos para diabetes e obesidade, registando um crescimento de vendas de 26% em 2024 até 42.100 milhões de dólares.
As ações sofreram uma queda de 27% em março de 2025, a mais pronunciada desde 2002, devido a pressões competitivas emergentes. No entanto, a empresa respondeu com movimentos estratégicos contundentes: completou a aquisição da Catalent por 16.500 milhões de dólares para ampliar a capacidade produtiva, e assinou um acordo com a Lexicon Pharmaceuticals por 1.000 milhões para licenciar o LX9851, um fármaco experimental com mecanismo diferenciado.
As suas margens sólidas de 43% e pipeline promissor, particularmente a molécula dual GLP-1/amylina com resultados de até 24% de perda de peso em estudos iniciais, sustentam a procura mundial estrutural por estas terapias. Apesar do ambiente competitivo, a empresa mantém um posicionamento favorável para rentabilidades a longo prazo.
2. LVMH (MC) – Recuperação nos mercados de luxo
O gigante francês do luxo reportou receitas de 84.700 milhões de euros em 2024 com margem operacional de 23,1%, demonstrando força mesmo em contexto económico desafiante.
As ações experimentaram quedas de 6,7% em janeiro e 7,7% em abril após resultados do primeiro trimestre modestos, afetadas também por tarifas americanas de 20% sobre produtos da UE. Esta correção bolsista apresenta oportunidades atraentes considerando a estratégia inovadora da empresa.
A LVMH reforça a sua competitividade através da plataforma de IA Dreamscape para personalização de preços e experiências, além de expansão digital agressiva. Os focos de crescimento identificados no Japão (vendas de dois dígitos em 2024), Médio Oriente (+6% regional) e Índia com novas lojas Louis Vuitton e Dior em Mumbai, sustentam perspetivas de procura futura no luxo global.
3. ASML (ASML) – Posição única em tecnologia de semicondutores
Esta empresa neerlandesa é o único fornecedor mundial de máquinas de litografia ultravioleta extrema (EUV), essencial para fabricar chips avançados. Em 2024, alcançou vendas líquidas de €28.300 milhões com margem bruta de 51,3%, e no Q1 de 2025 registou €7.700 milhões com margem recorde de 54%.
As ações caíram 30% no último ano devido à redução de capex de clientes como Intel e Samsung, pressão competitiva de litografia chinesa emergente, e restrições holandesas de exportação desde janeiro de 2025 que reduzirão as vendas à China entre 10-15%.
Apesar destes desafios, a projeção de vendas para 2025 entre €30.000-35.000 milhões com margens brutas de 51-53% permanece robusta. A procura estrutural por chips avançados para IA e computação de alto desempenho sustenta a necessidade dos seus sistemas EUV, posicionando a ASML favoravelmente após a correção.
4. Microsoft Corp (MSFT) – Apostas em IA e nuvem
A Microsoft reportou receitas de 245.100 milhões de dólares no ano fiscal de 2024, crescimento de 16%, com lucro operacional de 109.400 milhões (+24%). O seu ecossistema Copilot e a aliança estratégica com a OpenAI tornaram-na fornecedora principal de IA generativa empresarial.
No início de 2025, as ações recuaram 20% desde máximos históricos, atingindo um mínimo de 367,24$ a 31 de março, com queda de 11% no primeiro trimestre. Este retrocesso reflete dúvidas sobre avaliação, desaceleração relativa do Azure, e pressão macroeconómica por tensões comerciais e investigação regulatória da FTC sobre práticas monopolísticas.
No entanto, em abril de 2025, apresentou um terceiro trimestre fiscal sólido: receitas de 70.100 milhões de dólares com margem operacional de 46%, enquanto o Azure avançou 33%. O gasto recorde em IA e cortes de 15.000 postos entre maio e julho refletem uma reconfiguração estratégica para tecnologias emergentes, mantendo uma posição financeira sólida e representando uma oportunidade para investidores com avaliações mais atrativas.
5. Alibaba (BABA) – Ressurgimento da tecnologia chinesa
A Alibaba reportou receitas de 280.200 milhões de yuan em Q4 de 2024 (+8%), e em Q1 de 2025, 236.450 milhões de yuan com benefício líquido ajustado +22%, impulsionado pelo aumento de 18% em Cloud Intelligence.
As ações caíram 35% face aos máximos de 2024 em janeiro devido a preocupações com grandes investimentos em IA e computação em nuvem, além de tensões comerciais e desaceleração económica chinesa. A volatilidade posterior mostrou uma recuperação de 40% em meados de fevereiro, seguida de uma queda de 7% após resultados de março.
O plano trienal de 52.000 milhões de dólares para reforçar infraestrutura de IA e nuvem, somado a uma campanha de 50.000 milhões de yuan em cupons para revitalizar o consumo interno, evidencia compromisso estratégico. Aproveitar os preços baixos atuais apresenta potencial rentável para horizontes de médio prazo.
Panorama completo: 15 empresas destacadas para posicionar-se em 2025
Para além do top 5, uma carteira diversificada beneficia de exposição adicional:
Energia: Exxon Mobil (XOM) a 112$ com rentabilidade YTD de 4,3%, e BHP Group (BHP) a 50,73$ com 3,46%, ambas beneficiadas pelos preços de commodities e procura emergente.
Finanças: JPMorgan Chase (JPM) a 296$ registra rentabilidade YTD de 23,48%, destacando-se como maior banco americano com capacidade para beneficiar de taxas de juro elevadas e diversificação internacional.
Semicondutores e tecnologia: TSMC a 234,89$ (+18,89% YTD), NVIDIA a 110$ com presença dominante em chips de IA, Microsoft a 491,09$ (+18,35%), Apple a 212,44$, Amazon a 219,92$ (+1,83%), e Alphabet a 178,64$ (-5,16%).
Automóvel: Toyota ™ a 174,89$ oferece estabilidade em híbridos e veículos elétricos, enquanto a Tesla (TSLA) a 315,65$ representa crescimento acelerado do segmento EV.
Luxo tecnológico: ASML a 799,59$ mantém uma posição única como fornecedor de máquinas de litografia EUV.
Estratégia de investimento para contexto volátil
Em 2025, a volatilidade económica exige uma abordagem disciplinada. Os investidores devem priorizar:
Diversificação multinível: Combinar exposição por setores (tecnologia, energia, luxo, finanças) e geografia (EUA, Europa, Ásia) reduz riscos regionais. Esta dispersão é crítica em cenário de potencial guerra comercial.
Identificação de força financeira: Empresas com margens sólidas, fluxo de caixa positivo e capacidade de adaptação prosperam mesmo na incerteza. Líderes em inovação ou digitalização respondem à procura estrutural global, não cíclica.
Ativos de refúgio complementares: Obrigações e ouro compensam perdas potenciais em ações durante turbulências extremas, especialmente com ouro superando 3.300$ por onça.
Monitorização geopolítica contínua: Acompanhamento ativo de políticas comerciais, tensões regulatórias e eventos económicos inesperados determina o ajuste oportuno de carteiras. A flexibilidade fará a diferença entre proteger capital e assumir perdas desnecessárias.
Mecanismos de investimento: opções para aceder a estas empresas onde investir
Compra direta de ações: Através de corretores autorizados, aquisição individual de títulos de empresas selecionadas.
Fundos de investimento temáticos: Fundos por país, setor ou tecnologia oferecem diversificação automática, embora limitem o controlo sobre a seleção específica de ativos.
Derivados e CFDs: Contratos por diferenças permitem amplificar posições com menor capital inicial ou cobrir riscos perante volatilidade extrema através de alavancagem. Em contexto de políticas económicas agressivas, equilibrar derivados com ativos tradicionais mantém exposição a longo prazo em setores promissores, embora exija disciplina rigorosa dado que a alavancagem aumenta ganhos e perdas simultaneamente.
Reflexão final: investir em 2025 requer clareza estratégica
2025 apresenta-se como um ano de mudança: os recordes de rentabilidade anteriores deram lugar à volatilidade e incerteza sem precedentes recentes. Os mercados transitam entre pânico e recuperação, criando janelas de oportunidade para posicionamento inteligente.
O investidor racional deve evitar decisões emocionais derivadas do curto prazo. Historicamente, grandes correções antecedem recuperações significativas, pelo que vender em pânico aumenta perdas desnecessárias.
A chave reside na construção de uma carteira diversificada setorial e geograficamente, monitoramento contínuo de desenvolvimentos político-económicos, e seletividade nas empresas onde investir que combinem solidez financeira com perspetivas de crescimento estrutural. Em ambiente assim, informação oportuna e estratégia disciplinada superam previsões de curto prazo.