A saga legal em torno das práticas controversas de contabilidade de Bitcoin da Strategy chegou finalmente ao fim. Investidores que entraram com uma ação coletiva contra a empresa de Michael Saylor retiraram voluntariamente o seu caso, de acordo com um documento judicial federal na Virgínia, com a decisão marcada como “com prejuízo”—o que significa que está oficialmente encerrada e não pode ser ressuscitada em qualquer tribunal.
Sobre o que era realmente a ação judicial?
A queixa, originalmente apresentada em maio, visava a liderança da Strategy, incluindo o CEO Phong Le e o CFO Andrew Kang, alegando que fizeram declarações enganosas sobre a rentabilidade do investimento em Bitcoin, minimizando a exposição à volatilidade. O verdadeiro ponto de discórdia, no entanto, centrava-se na adoção pela empresa do ASU 2023-08 do Financial Accounting Standards Board—a mudança de norma que permite às empresas marcar as holdings de Bitcoin ao valor de mercado trimestralmente.
Antes dessa mudança na norma de contabilidade, a Strategy registrava o Bitcoin pelo custo de aquisição. Podiam reconhecer perdas por impairment, mas ganhos só se realizavam na prática se vendessem. A nova norma virou o jogo, criando oscilações no P&L de trimestre para trimestre que se tornaram o material de memes para discussões sobre finanças cripto—memes contábeis literais que se desenrolam nos balanços.
Os números que geraram indignação
O primeiro trimestre de 2025 revelou o impacto: a Strategy reportou $5,9 bilhões em perdas não realizadas, enquanto o Bitcoin caiu mais de 11% no seu pior primeiro trimestre desde 2015. De repente, esses debates sobre normas contábeis não eram mais abstratos—eram perdas reais de frente para os investidores.
No entanto, a postura da Strategy mudou a narrativa dos investidores de “acumulação estratégica” para “estamos no vermelho”. A empresa atualmente detém 632.457 BTC avaliados em $68,69 bilhões, uma posição iniciada em agosto de 2020, quando Michael Saylor deu início ao movimento de tesouraria corporativa.
Por que a retirada importa
A retirada sugere que os investidores perderam confiança no caso ou chegaram a um entendimento com a empresa. De qualquer forma, isso elimina uma dor de cabeça importante para a Strategy durante um período de mercado volátil.
O efeito cascata
A jogada da Strategy com Bitcoin não impactou apenas uma empresa—ela inspirou uma tendência de tesouraria cripto corporativa. Empresas ao redor do mundo agora detêm Ether, Solana, BNB, Tron e Dogecoin nos seus balanços, cada uma enfrentando questões similares de contabilidade. À medida que mais empresas adotam essas normas, espere mais memes contábeis e menos surpresas como o que aconteceu com a Strategy.
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A confusão contabilística que assombrava a estratégia desapareceu—o processo foi arquivado com prejuízo
A saga legal em torno das práticas controversas de contabilidade de Bitcoin da Strategy chegou finalmente ao fim. Investidores que entraram com uma ação coletiva contra a empresa de Michael Saylor retiraram voluntariamente o seu caso, de acordo com um documento judicial federal na Virgínia, com a decisão marcada como “com prejuízo”—o que significa que está oficialmente encerrada e não pode ser ressuscitada em qualquer tribunal.
Sobre o que era realmente a ação judicial?
A queixa, originalmente apresentada em maio, visava a liderança da Strategy, incluindo o CEO Phong Le e o CFO Andrew Kang, alegando que fizeram declarações enganosas sobre a rentabilidade do investimento em Bitcoin, minimizando a exposição à volatilidade. O verdadeiro ponto de discórdia, no entanto, centrava-se na adoção pela empresa do ASU 2023-08 do Financial Accounting Standards Board—a mudança de norma que permite às empresas marcar as holdings de Bitcoin ao valor de mercado trimestralmente.
Antes dessa mudança na norma de contabilidade, a Strategy registrava o Bitcoin pelo custo de aquisição. Podiam reconhecer perdas por impairment, mas ganhos só se realizavam na prática se vendessem. A nova norma virou o jogo, criando oscilações no P&L de trimestre para trimestre que se tornaram o material de memes para discussões sobre finanças cripto—memes contábeis literais que se desenrolam nos balanços.
Os números que geraram indignação
O primeiro trimestre de 2025 revelou o impacto: a Strategy reportou $5,9 bilhões em perdas não realizadas, enquanto o Bitcoin caiu mais de 11% no seu pior primeiro trimestre desde 2015. De repente, esses debates sobre normas contábeis não eram mais abstratos—eram perdas reais de frente para os investidores.
No entanto, a postura da Strategy mudou a narrativa dos investidores de “acumulação estratégica” para “estamos no vermelho”. A empresa atualmente detém 632.457 BTC avaliados em $68,69 bilhões, uma posição iniciada em agosto de 2020, quando Michael Saylor deu início ao movimento de tesouraria corporativa.
Por que a retirada importa
A retirada sugere que os investidores perderam confiança no caso ou chegaram a um entendimento com a empresa. De qualquer forma, isso elimina uma dor de cabeça importante para a Strategy durante um período de mercado volátil.
O efeito cascata
A jogada da Strategy com Bitcoin não impactou apenas uma empresa—ela inspirou uma tendência de tesouraria cripto corporativa. Empresas ao redor do mundo agora detêm Ether, Solana, BNB, Tron e Dogecoin nos seus balanços, cada uma enfrentando questões similares de contabilidade. À medida que mais empresas adotam essas normas, espere mais memes contábeis e menos surpresas como o que aconteceu com a Strategy.