A maior gestora de ativos de Wall Street, BlackRock, fez recentemente um movimento surpreendente no mercado à vista. Em apenas dez minutos, adquiriu de uma só vez 300 Bitcoins e 16.000 Ethereum na Coinbase. Em três dias, esse gigante com ativos de 13 trilhões de dólares acumulou um total de 4.200 BTC e 83.000 ETH, investindo quase 600 milhões de dólares no mercado.
Isso não foi uma simples compra institucional, mas uma aquisição sistemática de ativos à vista. A lógica da BlackRock é bastante direta: ela vendeu uma quantidade de cotas de ETFs de Bitcoin aos clientes e precisa comprar na mesma proporção de Bitcoins reais como suporte ao ativo subjacente. Atualmente, seu ETF de Bitcoin já ultrapassa 110 bilhões de dólares, e o ETF de Ethereum atingiu 18 bilhões de dólares, o que significa que cada compra de cliente dispara uma rodada de compras no mercado à vista.
O mercado à vista está passando por uma escassez sem precedentes
Dados mostram que, nos últimos seis meses, as exchanges evaporaram 220 mil Bitcoins, enquanto Ethereum também foi amplamente bloqueado em reservas de staking. As compras contínuas de instituições estão mudando toda a estrutura de oferta do mercado. Se mais duas rodadas de aquisições como essas acontecerem, é bem provável que, no quarto trimestre, o mercado entre em uma situação extrema de “quem tem, compra mais” — porque simplesmente não há Bitcoins suficientes à vista para atender à demanda.
Por que o Ethereum se tornou o favorito das instituições
A yield anualizada do staking de Ethereum é próxima de 5%, além do mecanismo EIP-1559 que continuamente queima tokens. Essa combinação é vista por Wall Street como mais atraente do que títulos tradicionais. A BlackRock até usa um fundo tokenizado de 3 bilhões de dólares para colocar o Ethereum como seu principal ativo de alocação. Isso deixou de ser uma narrativa do mercado de criptomoedas e passou a fazer parte da lógica de alocação de ativos do mercado financeiro tradicional.
Ainda mais impressionante, a BlackRock já controla cerca de 10% da oferta global de Ethereum. Uma instituição com essa fatia, qualquer ajuste de posição, impacta diretamente o movimento das velas no gráfico. Quando você vê transferências massivas na blockchain, isso não é mais sinal de venda, mas de uma instituição realizando entregas para seus ETFs.
O choque entre o ideal de descentralização e a realidade
Essa mudança despertou preocupações do criador do Ethereum, Vitalik Buterin. Ele expressou publicamente sua preocupação nas redes sociais: se as instituições continuarem a bloquear Ethereum em reservas de staking, a governança do protocolo inevitavelmente mudará, e o conceito de “descentralização” pode se enfraquecer progressivamente.
O mercado de criptomoedas, antes dominado por investidores de varejo, está silenciosamente se transformando em uma fazenda de rendimento para capital institucional. Essas instituições não estão aqui para especular, mas para alocar ativos, obter retorno e gerenciar riscos.
Dois momentos-chave no futuro
O mercado está prestes a enfrentar dois pontos que podem gerar grande volatilidade:
Primeiro, se o ETF de staking de Ethereum da BlackRock for aprovado, a entrada de novas compras irá disparar a escassez de ativos à vista.
Segundo, a implementação real de soluções Layer 2 de Bitcoin que suportem funções de rendimento fará com que as instituições também passem a fazer staking de Bitcoin, desencadeando uma nova onda de “corrida às compras”.
A entrada de fundos institucionais não é uma crise, mas uma demonstração de maturidade do mercado. Mas, para investidores acostumados às narrativas de varejo, as regras realmente mudaram. A partir de agora, acompanhar os movimentos institucionais é mais importante do que perseguir qualquer moeda individual.
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Como os gigantes institucionais estão a reescrever as regras do mundo das criptomoedas em três dias: a tempestade de compras da BlackRock
A maior gestora de ativos de Wall Street, BlackRock, fez recentemente um movimento surpreendente no mercado à vista. Em apenas dez minutos, adquiriu de uma só vez 300 Bitcoins e 16.000 Ethereum na Coinbase. Em três dias, esse gigante com ativos de 13 trilhões de dólares acumulou um total de 4.200 BTC e 83.000 ETH, investindo quase 600 milhões de dólares no mercado.
Isso não foi uma simples compra institucional, mas uma aquisição sistemática de ativos à vista. A lógica da BlackRock é bastante direta: ela vendeu uma quantidade de cotas de ETFs de Bitcoin aos clientes e precisa comprar na mesma proporção de Bitcoins reais como suporte ao ativo subjacente. Atualmente, seu ETF de Bitcoin já ultrapassa 110 bilhões de dólares, e o ETF de Ethereum atingiu 18 bilhões de dólares, o que significa que cada compra de cliente dispara uma rodada de compras no mercado à vista.
O mercado à vista está passando por uma escassez sem precedentes
Dados mostram que, nos últimos seis meses, as exchanges evaporaram 220 mil Bitcoins, enquanto Ethereum também foi amplamente bloqueado em reservas de staking. As compras contínuas de instituições estão mudando toda a estrutura de oferta do mercado. Se mais duas rodadas de aquisições como essas acontecerem, é bem provável que, no quarto trimestre, o mercado entre em uma situação extrema de “quem tem, compra mais” — porque simplesmente não há Bitcoins suficientes à vista para atender à demanda.
Por que o Ethereum se tornou o favorito das instituições
A yield anualizada do staking de Ethereum é próxima de 5%, além do mecanismo EIP-1559 que continuamente queima tokens. Essa combinação é vista por Wall Street como mais atraente do que títulos tradicionais. A BlackRock até usa um fundo tokenizado de 3 bilhões de dólares para colocar o Ethereum como seu principal ativo de alocação. Isso deixou de ser uma narrativa do mercado de criptomoedas e passou a fazer parte da lógica de alocação de ativos do mercado financeiro tradicional.
Ainda mais impressionante, a BlackRock já controla cerca de 10% da oferta global de Ethereum. Uma instituição com essa fatia, qualquer ajuste de posição, impacta diretamente o movimento das velas no gráfico. Quando você vê transferências massivas na blockchain, isso não é mais sinal de venda, mas de uma instituição realizando entregas para seus ETFs.
O choque entre o ideal de descentralização e a realidade
Essa mudança despertou preocupações do criador do Ethereum, Vitalik Buterin. Ele expressou publicamente sua preocupação nas redes sociais: se as instituições continuarem a bloquear Ethereum em reservas de staking, a governança do protocolo inevitavelmente mudará, e o conceito de “descentralização” pode se enfraquecer progressivamente.
O mercado de criptomoedas, antes dominado por investidores de varejo, está silenciosamente se transformando em uma fazenda de rendimento para capital institucional. Essas instituições não estão aqui para especular, mas para alocar ativos, obter retorno e gerenciar riscos.
Dois momentos-chave no futuro
O mercado está prestes a enfrentar dois pontos que podem gerar grande volatilidade:
Primeiro, se o ETF de staking de Ethereum da BlackRock for aprovado, a entrada de novas compras irá disparar a escassez de ativos à vista.
Segundo, a implementação real de soluções Layer 2 de Bitcoin que suportem funções de rendimento fará com que as instituições também passem a fazer staking de Bitcoin, desencadeando uma nova onda de “corrida às compras”.
A entrada de fundos institucionais não é uma crise, mas uma demonstração de maturidade do mercado. Mas, para investidores acostumados às narrativas de varejo, as regras realmente mudaram. A partir de agora, acompanhar os movimentos institucionais é mais importante do que perseguir qualquer moeda individual.
Dados de referência - Mercado atual (16-12-2025)