O petróleo WTI subiu 1,26% para $58,79/barril na segunda-feira, surfando uma onda de otimismo em Wall Street. O verdadeiro motor? Funcionários da Fed sinalizando que cortes nas taxas estão a caminho. O Presidente do Fed de Nova Iorque, John Williams, e o Governador Christopher Waller ambos destacaram a fraqueza do mercado de trabalho como motivo suficiente para cortar taxas—e os negociantes estão a interpretar isso como um sinal verde para um crescimento econômico mais forte e uma maior demanda por energia.
Aqui está a reviravolta: enquanto o rali das ações está a impulsionar o petróleo, as negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia estão a pressioná-lo para baixo. A administração Trump apresentou uma proposta de 28 pontos na semana passada (fortemente criticada por ser amiga da Rússia), e até ontem, os EUA e a Ucrânia anunciaram que estão “a chegar perto” de um quadro revisto. Ambos os lados ainda estão a negociar, com Trump a insinuar que algo bom pode acontecer em breve.
Por que isso é importante para o petróleo:
O lado positivo: Acabar com a guerra, levantar sanções sobre as exportações de petróleo russo, e você terá um enorme novo fornecimento a entrar nos mercados. A China, a Índia e a Turquia já estão se protegendo — afastando-se do petróleo russo sob as ameaças de tarifas de Trump — mas voltariam a comprá-lo se as sanções terminassem.
O lado negativo: Conversações de paz = menor prémio de risco geopolítico = pressão descendente sobre os preços neste momento. A guerra já atingiu o dia 1.360, com ambos os lados a destruir a infraestrutura energética. Um cessar-fogo poderia inundar os mercados com novo fornecimento.
Outras dificuldades: O dólar mantém-se estável apesar de sinais mistos da Fed, e a OPEC+ está a considerar aumentos na produção. As preocupações com o crescimento da procura também estão a aumentar.
O manual: Acompanhe as negociações. Cada manchete que aproxima a paz = o petróleo fica mais barato. Qualquer colapso = o prémio de risco volta a subir.
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O petróleo recupera com apostas em cortes de taxa do Fed—mas as conversações de paz obscurecem a situação
O petróleo WTI subiu 1,26% para $58,79/barril na segunda-feira, surfando uma onda de otimismo em Wall Street. O verdadeiro motor? Funcionários da Fed sinalizando que cortes nas taxas estão a caminho. O Presidente do Fed de Nova Iorque, John Williams, e o Governador Christopher Waller ambos destacaram a fraqueza do mercado de trabalho como motivo suficiente para cortar taxas—e os negociantes estão a interpretar isso como um sinal verde para um crescimento econômico mais forte e uma maior demanda por energia.
Aqui está a reviravolta: enquanto o rali das ações está a impulsionar o petróleo, as negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia estão a pressioná-lo para baixo. A administração Trump apresentou uma proposta de 28 pontos na semana passada (fortemente criticada por ser amiga da Rússia), e até ontem, os EUA e a Ucrânia anunciaram que estão “a chegar perto” de um quadro revisto. Ambos os lados ainda estão a negociar, com Trump a insinuar que algo bom pode acontecer em breve.
Por que isso é importante para o petróleo:
O lado positivo: Acabar com a guerra, levantar sanções sobre as exportações de petróleo russo, e você terá um enorme novo fornecimento a entrar nos mercados. A China, a Índia e a Turquia já estão se protegendo — afastando-se do petróleo russo sob as ameaças de tarifas de Trump — mas voltariam a comprá-lo se as sanções terminassem.
O lado negativo: Conversações de paz = menor prémio de risco geopolítico = pressão descendente sobre os preços neste momento. A guerra já atingiu o dia 1.360, com ambos os lados a destruir a infraestrutura energética. Um cessar-fogo poderia inundar os mercados com novo fornecimento.
Outras dificuldades: O dólar mantém-se estável apesar de sinais mistos da Fed, e a OPEC+ está a considerar aumentos na produção. As preocupações com o crescimento da procura também estão a aumentar.
O manual: Acompanhe as negociações. Cada manchete que aproxima a paz = o petróleo fica mais barato. Qualquer colapso = o prémio de risco volta a subir.