El Salvador comprou de uma só vez mais 1090 Bitcoins, realmente está a desafiar o FMI.

O governo de Bukele recentemente causou agitação novamente - gastou 100 milhões de dólares para comprar na baixa quando o preço do Bitcoin caiu para pouco mais de 90 mil, acumulando 7474 moedas de Bitcoin nas reservas do país, agora avaliadas em 676 milhões de dólares.

O mais absurdo é que esta operação viola diretamente o acordo de empréstimo de 1,4 mil milhões de dólares assinado entre El Salvador e o FMI no final de 2024 — está claramente escrito que as entidades governamentais não podem comprar Bitcoin. O relatório de avaliação do FMI também afirmou que em julho El Salvador já tinha parado de comprar, e agora, de repente, vem com isso.

O que diz a equipe do Buckley? Bitcoin é uma ferramenta de liberdade financeira e proteção contra a inflação, além de fortalecer a independência nacional. Herbert, o responsável pelo escritório de Bitcoin, afirmou: “Bitcoin representa liberdade e empoderamento”. Ele ainda fez questão de distribuir em 500 carteiras, alegando que assim tecnicamente não viola o acordo do FMI (?).

Os apoiantes elogiam o espírito inovador de El Salvador - mineração geotérmica, colaboração com a SEC dos EUA, entre outras coisas. A oposição (incluindo o FMI e analistas financeiros) alerta que, se continuar assim, as finanças enfrentarão problemas e a proteção ao consumidor não está a acompanhar.

Para ser sincero, esta situação é uma aposta de que a valorização a longo prazo do Bitcoin pode trazer uma mudança qualitativa para a economia do país. Mas o problema atual é que a educação pública não acompanha; o Bitcoin já não é uma moeda legal há muito tempo, e é difícil dizer quanto tempo a crença oficial pode sustentar isso.