Teoria quantitativa da moeda: como é que a moeda determina o nível de preços na economia?
A teoria quantitativa da moeda é uma das teorias fundamentais para compreender a relação entre a oferta de moeda e a inflação. Apesar da simplicidade da sua equação, as suas implicações para as políticas monetárias e para a interpretação da inflação continuam a ser centrais até hoje, especialmente em períodos de expansão monetária ou de pressões inflacionistas persistentes.
A equação básica da teoria é:
MV = PY
Onde M representa a oferta de moeda, V a velocidade de circulação da moeda, P o nível geral de preços, e Y o produto real.
Qual é a essência da teoria?
A teoria parte de dois pressupostos principais:
1. Estabilidade da velocidade de circulação da moeda (V constante)
Ou seja, o comportamento de despesa de indivíduos e empresas não muda rapidamente, mantendo assim a velocidade de circulação da moeda estável.
2. Estabilidade do produto real no nível de pleno emprego (Y constante)
Isto significa que a economia está a operar na sua capacidade máxima e que não é possível aumentar a produção facilmente no curto prazo.
Com estes dois fatores constantes, as mudanças na oferta de moeda (M) tornam-se o principal determinante do nível geral de preços (P).
O resultado crucial da teoria
Quando tanto V como Y são constantes, então: • Um aumento da oferta de moeda leva a um aumento do nível geral de preços. • Uma diminuição da oferta de moeda leva a uma queda dos preços.
Por outras palavras: A inflação é, na sua essência, um fenómeno monetário, sendo um reflexo direto da expansão da moeda quando esta não é acompanhada por um crescimento real da produção.
Porque é que esta teoria continua a ser importante hoje?
Apesar da evolução dos instrumentos monetários e da complexidade das economias modernas, a ideia central da teoria mantém-se válida: Se a quantidade de moeda aumenta numa economia cujo produto real não cresce, os preços tenderão inevitavelmente a subir.
Isto aplica-se especialmente a: • Economias que dependem do financiamento do défice • Países com debilidade na produção real • Economias que sofrem de instabilidade na política monetária ou financeira
Resumo
A teoria quantitativa da moeda não é apenas uma equação, mas sim um quadro que nos recorda que a moeda é uma força influente nos preços e que a expansão monetária descontrolada conduz frequentemente à inflação, especialmente quando a produção real se mantém constante ou baixa... $GT
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Teoria quantitativa da moeda: como é que a moeda determina o nível de preços na economia?
A teoria quantitativa da moeda é uma das teorias fundamentais para compreender a relação entre a oferta de moeda e a inflação. Apesar da simplicidade da sua equação, as suas implicações para as políticas monetárias e para a interpretação da inflação continuam a ser centrais até hoje, especialmente em períodos de expansão monetária ou de pressões inflacionistas persistentes.
A equação básica da teoria é:
MV = PY
Onde M representa a oferta de moeda, V a velocidade de circulação da moeda, P o nível geral de preços, e Y o produto real.
Qual é a essência da teoria?
A teoria parte de dois pressupostos principais:
1. Estabilidade da velocidade de circulação da moeda (V constante)
Ou seja, o comportamento de despesa de indivíduos e empresas não muda rapidamente, mantendo assim a velocidade de circulação da moeda estável.
2. Estabilidade do produto real no nível de pleno emprego (Y constante)
Isto significa que a economia está a operar na sua capacidade máxima e que não é possível aumentar a produção facilmente no curto prazo.
Com estes dois fatores constantes, as mudanças na oferta de moeda (M) tornam-se o principal determinante do nível geral de preços (P).
O resultado crucial da teoria
Quando tanto V como Y são constantes, então:
• Um aumento da oferta de moeda leva a um aumento do nível geral de preços.
• Uma diminuição da oferta de moeda leva a uma queda dos preços.
Por outras palavras:
A inflação é, na sua essência, um fenómeno monetário, sendo um reflexo direto da expansão da moeda quando esta não é acompanhada por um crescimento real da produção.
Porque é que esta teoria continua a ser importante hoje?
Apesar da evolução dos instrumentos monetários e da complexidade das economias modernas, a ideia central da teoria mantém-se válida:
Se a quantidade de moeda aumenta numa economia cujo produto real não cresce, os preços tenderão inevitavelmente a subir.
Isto aplica-se especialmente a:
• Economias que dependem do financiamento do défice
• Países com debilidade na produção real
• Economias que sofrem de instabilidade na política monetária ou financeira
Resumo
A teoria quantitativa da moeda não é apenas uma equação, mas sim um quadro que nos recorda que a moeda é uma força influente nos preços e que a expansão monetária descontrolada conduz frequentemente à inflação, especialmente quando a produção real se mantém constante ou baixa... $GT