Muita gente quer saber: quanto é realmente o salário mínimo nos Estados Unidos? A verdade é que o sistema americano funciona completamente diferente do Brasil. Enquanto aqui existe um piso nacional único (R$ 1.518 em 2025), lá cada estado decide seu próprio valor. O federal é US$ 7,25/hora — sim, desde 2009, congelado há 16 anos.
Mas não pense que todos ganham isso. Califórnia tem US$ 16,50, Washington US$ 16,66, e Washington D.C. lidera com US$ 17,50/hora. Já no outro extremo, Georgia e Wyoming ficam em US$ 5,15/h — mas o piso federal prevalece mesmo assim. Florida? O estado segue de perto com valores regionais entre US$ 13 e US$ 14/hora, dependendo da cidade.
A conta que não fecha
Aqui está o problema: com US$ 7,25/hora trabalhando 40 horas por semana, você recebe uns US$ 1.160 mensais. Parece ok até ver as despesas: custo de vida gira em torno de US$ 1.185/mês (sem aluguel) e aluguel médio sai por US$ 1.626. Literalmente, o salário não cobre nem aluguel + comida básica.
Converter para real também não ajuda muito. Com o dólar em torno de R$ 5,20, esse US$ 1.160 vira R$ 6.032. Parece muito mais que nosso mínimo de R$ 1.518, certo? Errado. O custo de vida nos EUA é proporcionalmente muito mais alto — um apartamento simples em qualquer metrópole sai por 3 mil reais fácil.
Por que estados aumentam o piso?
Lugares caros precisam. Nova York subiu para US$ 15,50 na região metropolitana. Washington D.C., com seus prédios de governo e alto poder de compra, chegou a US$ 17,50. California, maior economia do país, oferece US$ 16,50. Esses estados sabem que ninguém sobrevive com US$ 7,25/hora — simplesmente não fecha.
Mesmo em Florida, onde o custo é mais baixo que em Los Angeles ou NYC, as cidades principais já pressionam por aumentos. A realidade é que o piso federal não acompanha inflação desde George W. Bush.
Quem recebe? Atendentes, operadores de caixa, estoquistas, limpeza — basicamente funções de entrada. Se você recebe gorjeta (garçom, barman), o patrão pode pagar menos porque espera que a gorjeta complete.
Brasil segue diferente
Enquanto isso, o Brasil mantém um modelo nacional único: R$ 1.518 em 2025. Parece pior numericamente, mas a comparação direta engana. Um aluguel no Rio ou São Paulo não sai por R$ 5 mil. As despesas são proporcionais. Poder de compra importa mais que números absolutos.
O american dream do salário mínimo? Na maioria dos estados, realmente não funciona. Mesmo em lugares que subiram o piso, ainda é apertado demais para viver sozinho em cidade grande.
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EUA vs Brasil: como fica o salário mínimo em 2025?
Muita gente quer saber: quanto é realmente o salário mínimo nos Estados Unidos? A verdade é que o sistema americano funciona completamente diferente do Brasil. Enquanto aqui existe um piso nacional único (R$ 1.518 em 2025), lá cada estado decide seu próprio valor. O federal é US$ 7,25/hora — sim, desde 2009, congelado há 16 anos.
Mas não pense que todos ganham isso. Califórnia tem US$ 16,50, Washington US$ 16,66, e Washington D.C. lidera com US$ 17,50/hora. Já no outro extremo, Georgia e Wyoming ficam em US$ 5,15/h — mas o piso federal prevalece mesmo assim. Florida? O estado segue de perto com valores regionais entre US$ 13 e US$ 14/hora, dependendo da cidade.
A conta que não fecha
Aqui está o problema: com US$ 7,25/hora trabalhando 40 horas por semana, você recebe uns US$ 1.160 mensais. Parece ok até ver as despesas: custo de vida gira em torno de US$ 1.185/mês (sem aluguel) e aluguel médio sai por US$ 1.626. Literalmente, o salário não cobre nem aluguel + comida básica.
Converter para real também não ajuda muito. Com o dólar em torno de R$ 5,20, esse US$ 1.160 vira R$ 6.032. Parece muito mais que nosso mínimo de R$ 1.518, certo? Errado. O custo de vida nos EUA é proporcionalmente muito mais alto — um apartamento simples em qualquer metrópole sai por 3 mil reais fácil.
Por que estados aumentam o piso?
Lugares caros precisam. Nova York subiu para US$ 15,50 na região metropolitana. Washington D.C., com seus prédios de governo e alto poder de compra, chegou a US$ 17,50. California, maior economia do país, oferece US$ 16,50. Esses estados sabem que ninguém sobrevive com US$ 7,25/hora — simplesmente não fecha.
Mesmo em Florida, onde o custo é mais baixo que em Los Angeles ou NYC, as cidades principais já pressionam por aumentos. A realidade é que o piso federal não acompanha inflação desde George W. Bush.
Qual é o cálculo real?
Simples: salário por hora × 40 horas × 4 semanas.
Quem recebe? Atendentes, operadores de caixa, estoquistas, limpeza — basicamente funções de entrada. Se você recebe gorjeta (garçom, barman), o patrão pode pagar menos porque espera que a gorjeta complete.
Brasil segue diferente
Enquanto isso, o Brasil mantém um modelo nacional único: R$ 1.518 em 2025. Parece pior numericamente, mas a comparação direta engana. Um aluguel no Rio ou São Paulo não sai por R$ 5 mil. As despesas são proporcionais. Poder de compra importa mais que números absolutos.
O american dream do salário mínimo? Na maioria dos estados, realmente não funciona. Mesmo em lugares que subiram o piso, ainda é apertado demais para viver sozinho em cidade grande.